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Zoey odiava com todas as suas forças chorar em frente de pessoas.
Para ela, isso era uma terrível fraqueza humana e a garota repetia milhares de vezes para si mesma que não ousaria ser assim. Nem por coisas, pessoas ou até mesmos acontecimentos.
Entretanto, quando escutou a voz de dele ser direcionada a ela...
Foi como se algo em seu interior estivesse acabado de desmanchar.
E sentiu como se pela primeira vez na vida, alguém fosse capaz de entender verdadeiramente seus sentimentos conturbados.
Mas não significava que isso era bom.
Ele era seu vizinho.
Seu vizinho.
Não alguém no qual ela aparentemente e instantaneamente havia se interessado.
Zoey não acreditava em coisas como essa, porque davam esperanças e esperanças geralmente machucavam.
- Não vale a pena saber meu nome - ela falou, com um pequeno sorriso nos lábios.
Apesar disso, os olhos continuavam tristes. E como poderia ser o diferente?
- Então por que sinto o contrário?
A frase, mesmo que curta, a pegou de supresa por alguns segundos.
Era um fato que não tinha o costume de falar seu nome para estranhos, mas algo em seu interior a fez mudar de ideia quando ele disse aquilo.
Principalmente por causa daquele seu olhar tão único e profundo, que a fez alargar seu sorriso de um jeito provocativo.
A garota não queria demonstrar fraqueza. Não mais do que já havia demonstrado hoje para ele.
Ela enxugou as lágrimas que caiam dos olhos azuis com a palma da mão e então disse, calmamente:
- Pode me chamar de Zoey, então, se acha que vale a pena.
Jaebum soltou um pequeno sorriso.
- Vida- ele falou de repente.
- O que?
- É o significado do seu nome, não é? Alguém que vive a vida com alegria e intensidade. Alguém com a visão sagaz.
