the best things.

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Minha relação com o Justin nessa última semana não estava sendo uma das melhores. Eu sentia que ele estava tenso, e sabia o porquê mas eu não achava necessário tamanha tensão. Lia ainda esta na cidade, mas não tentou falar comigo mais e não nos esbarramos.

Nessa última semana, sempre que eu saia na rua sentia que estava sendo seguida. Não vou ser tola e falar que não passou pela minha cabeça que poderia ser ele, porque passou. Inúmeras vezes, na verdade. Mas também poderia ser um estuprador, portanto eu estaria fodida dos dois lados. E por isso eu nunca hesitava em sair correndo como se minha sobrevivência dependesse da minha velocidade.
Fazia dois dias que eu não via Justin, e logo ele iria para Miami para mais shows. Eu queria ficar perto dele e por este motivo fui correndo pra casa dele. Eu sei que ele não me daria muito papo, ficaria preso nos seus pensamentos e se esqueceria totalmente da minha presença mas eu queria ve-lo, sentir sua pele, e ouvir sua respiração.

Quem abriu a porta para mim foi Maria e nós ficamos alguns minutos conversando. E nisso eu percebi que ela estava inquieta, mas eu não sabia o motivo.

— Maria, aconteceu algo? Justin está bem?

— Sim, Justin está bem. Mas é que, huh... — ela disse e pausou. Provavelmente estava procurando as palavras certas.

— Justin nesses últimos dias está esquisito e eu sei o porquê. Nós sabemos o porquê. — completou e eu bufei, sabendo pra onde essa conversa iria. — Eu particularmente acho bobeira, mas ele não Mia. Eu vejo nos seus olhos o amor que você sente por ele e sei que não seria capaz de troca-lo. Mas o Justin não, ele esta inseguro e por isso vocês tem que ter uma boa conversa. Resolver isso, porque eu não aguento mais ver meu menino preso dentro de um quarto pensando sabe lá o quê.

— Maria...

— Então vá conversar com ele, menina. Ta esperando o que? — sorri para ela e subi correndo pelas escadas em direção ao quarto dele. Bati na sua porta e logo escutei um "entra". Fiz exatamente isso e dei de cara com sua linda decoração. Eu poderia ir naquele quarto inúmeras vezes, mas eu sempre ficaria surpresa.

— Mia? O que você esta fazendo aqui? — ele indagou e eu vi a carinha de sono que ele estava. Ele levantou em minha direção e eu corri e dei-lhe um beijo. Quando terminamos, ficamos com nossos narizes colados e vi sua cara de surpreso.

— Não vou trocar você, Justin. Eu irei embora de sua vida apenas se você pedir. — eu sussurava. — Eu amo você. Tu foi simplesmente a melhor coisa que poderia me acontecer.

{...}

Justin agora estava bem melhor. Agora estava tagarelando novamente e fazendo suas piadas idiotas crendo que é engraçado. Quando eu disse que iria embora, ele quase implorou para eu dormir lá mas eu insisti que outro dia iria. Motivo? Meus pais. Ultimamente estavamos menos próximos e eu queria muito voltar a ter aquela mesma relação que tinhamos. Por isso eu queria ficar o máximo de tempo perto deles.

Clark quis me trazer até em casa, ou pediu que um motorista dele me trouxesse mas eu neguei e novamente ele insistiu. Mas eu queria muito ir sozinha, andar pelas ruas, ver pessoas e etc. Um lado de mim dizia que não, que era furada eu ir sem nenhuma pessoa perto já que estava com aquela típica sensação de perseguição. Mas a parte coragem e afronta de mim insistia que sim, e advinha qual parte eu dei ouvidos?

Eu estava chegando a porta da minha casa quando eu vi alguém esperando sentado na calçada á frente da casa. Tentei enxergar quem era sem ter que chegar perto mas falhei. Fui andando até e quando cheguei perto o suficiente para reconhecer, travei.

Asher Fullman ressurgiu das cinzas e estava á minha frente, senhoras e senhores.

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