Onde tudo começou...

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Prólogo 

A França era mágica na primavera, o Palácio florecia, os jardins estavam de uma beleza indescritível, fiz questão de mandar cultivar as flores preferidas de minha esposa, mas mesmo com toda a beleza do jardim, eu não conseguia deixar de olha-los nem por um segundo. Ela sorria ao perceber que estava há observá-los, há dois anos sou casado com a mulher que sempre amei, Diane de Poitiers, quando me apaixonei por ela, ela era minha antiga professora de Etiqueta, por ser dois anos mais velha que eu, ela dificultou para meu lado, sua beleza me prendeu de imediato, mas seu bom coração e inteligência me conquistaram como nunca antes, e quanto mais ela me rejeitava mais eu me apaixonava, quando finalmente consegui conquistá-la logo me casei com ela, o concelho pensou que eu estava louco, pela minha atitude, já que deveria me casar com outra moça, Catherine de Médice, parente de um Papa, um pouco mais jovem que eu, mas minha primeira e única paixão verdadeira sempre foi Diane, por ela, fui contra tudo, e todos, não deixaria ninguém tomá-la de mim, e graças a ela sou o homem que sou hoje... Fico feliz em dizer que sou o homem mais feliz desta terra, o Rei com mais sorte de todos, e para completar minha felicidade, o amor de minha vida me presenteou com um filho, há muito desejado por mim e por ela...

- Henry! Querido venha, junte-se a nós. - Chamou a Rainha, sorrindo para seu marido, era uma moça de longos cabelos castanhos, levemente ondulado, pele clara e olhos castanhos.

- Sim majestade. - Fiz uma reverência retribuindo seu sorriso. - Como ele está?

- Ah, pare seu bobo, dormindo como sempre, desde que nasceu passou os últimos dias a dormir. - Ela o segurava no colo com ternura.

- Olha só quem fala. - Disse eu rindo. - Depois de tudo que aconteceu, não poderia esperar outra coisa... Em compensação você sempre foi reconhecida por sua beleza, mas querida... Nunca esteve tão bela quanto agora, quando te vejo lembro do medo que tive de perdê-la... Não sei como viveria sem você, e sem nosso filho...

- Shhhh, querido não pense nisso, não mais, estou aqui... E nosso filho também. - Ela então sorriu e continuou a falar. - Ele tem seus olhos, brilhantes e verdes, chega a ser injusto, me deu tanto trabalho e nasceu parecido com você.

- Já que os olhos são meus, deixarei você escolher o nome. - Disse sem conter o sorriso, me arriscando com essa escolha, mas confio no bom senso de Diane.

- Ah querido, está atrasado, já escolhi antes mesmo de nascer. - Disse ela com um olhar convencido.

- Então me diga, qual nome terá o futuro rei da França?

- O nome dele será... - Neste momento um estrondo interrompe o casal, e um grupo de cavaleiros com vestes negras surgem no horizonte, senti o medo começar a surgir, de onde eles vieram? Como entraram aqui! Precisava proteger Diane.

- Rápido, corra, leve nosso filho! Guardas! Preparem-se! - Disse eu já pegando minha espada, virei-me a tempo de ver Diane correndo aos tropeços, segurando nosso filho com uma mão e uma serva a puxando pela outra.

◇ ◇ ◇

Foi uma dura batalha para impedir a tomada do Castelo, apesar dos cavaleiros tentarem nos pegar de surpresa, invadir o castelo já é um fato esperado, estamos sempre preparados para isso... Estava ferido, cambaleando rumo ao Castelo, a maioria dos invasores havia sido morta, os sobreviventes deste ataque descabido estão no calabouço. Mas minha mente não saia de minha família, precisava mais do que qualquer coisa vê-los, ter certeza de que estavam a salvo, não me preocupava com o quanto estava machucado, precisava saber que meu esforço não foi em vão, que minha Rainha estava protegida.

- Onde está a Rainha?! - Exclamei desesperado, gritando pelos corredores, sem saber por onde seguir ou que direção tomar.

- Majestade se acalme. - Disse uma serva, pálida com as vestes suja de sangue, entrei em pânico, não sabia o estrago que teriam causado dentro do Palácio.

- Não até saber onde eles estão, me ajude ou saia da minha frente!

- A Rainha está na enfermaria...

- O que ela está fazendo lá?! - Sem esperar a resposta, sai correndo em direção a enfermaria, chamando por Diane, quando finalmente cheguei vi a pior cena de minha vida, Nostradamus ao lado de minha esposa, que mal respirava, coberta de sangue, pálida como nunca vi na vida.

- O que... o que aconteceu com ela?!Responda! Vou matar o responsável por isso! - Disse sentindo a raiva tomar conta, e as lágrimas vindo cada vez mais rápido.

- Henry, estou fazendo de tudo para salvá-lá! Por favor tenha calma. - Nostradamoa suspirou pesadamente, me calei por um instante. - Um grupo de invasores à pegou entrando no Castelo, a espada quase à atravessou... Mataram a serva que a acompanhava, foi deixada pra trás por que acharam que estava sem vida. Seu estado infelizmente é muito crítico...

- Henry... - A Rainha mal conseguia falar.

- Diane iremos salvá-la não se preocupe. - Segurei sua mão, tentando não chorar mais.

- Meu tempo acabou... Sei que para mim não a mais chances, fico feliz por ter lhe dado um filho, para sempre se lembrar de mim. - Disse ela com um sorriso fraco.

- Não fale assim, por favor...

- Cuide dele por mim... Ache uma boa esposa Henry. Eu o amo muito. - Em seus últimos suspiros ela falava, com a voz fraca como um sussurro. - Nunca esqueça de dizer ao nosso filho que eu o amei mais que tudo, e que sempre vou ama-lo.

Anos mais tarde

      Era apenas mais um dia comum no Palácio Escocês, moro aqui há alguns anos, estou acostumada a rotina ouso dizer que estou entediada...
Desde criança sou preparada para ir a França, por quê? Sou uma das quatro Ladys da Rainha Mary da Escócia, como iremos cuidar da Rainha na França, todos os dias frequentamos aulas tanto de Francês quanto de etiqueta, bons modos, como auxiliar a nossa rainha e ajuda- lá a se adaptar a França, Mary está comprometida dês dos 9 anos irá se casar com o Delfim da França o encantador Príncipe Francis II, isso mesmo sua fama chegou até a Escócia, ao que todos dizem herdou não apenas o trono de seu pai, mas suas qualidades também... Dizem ser uma beleza de olhos azuis e cabelos dourados, conhecido por encantar donzelas, mas ao que parece ninguém conseguiu tomar o coração do príncipe para sí, talvez Mary teria conquistado se não tivesse sido mandada ao convento... 

Ter sido criada em um convento pode tê-la mantido segura, mas também à privou de aprender como ser uma rainha, por isso vamos para França ajudá-la em seu reinado, seu país depende de Mary a aliança com a França é vital para a sobrevivência da Escócia a todo custo ela deve conquistar o Delfim e garantir a aliança, meu dever e de outras Ladys é ajudá-la nisto, Meu nome é Kenna Beaton, Lady da Rainha Mary da Escócia, sente-se essa história está apenas começando.

Tudo por Ela - ReignOnde histórias criam vida. Descubra agora