capítulo 26

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Dominic.

Entro na minha mais lucrativa boate e corro meus olhos para os meus funcionários, caixas de bebidas atravessando a pista em direção ao bar, seguranças fazendo a ronda.
Normal.

Normal de mais.

O que Dylan estaria fazendo com a minha boate? Jogando armamento é algo quase estúpido vendo que sou um advogado.

Ignoro todos que tentam puxar assunto e subo até meu escritório, não estou com o melhor dos humores. Encontro Marcus ao lado da porta na sua posição defensiva. O homem possui quase dois metros e uma massa de músculos extravagante.
Além de ser discreto e eficiente.

-Senhor Carter!-meu chefe de segurança cumprimenta.

Ethan provavelmente entrou em contato com ele, aquele bastardo genial.

-Marcus.-respondo ao seu cumprimento e entro na sala em tons escuros e quentes.-Eu vi imagens de um filho da puta comprando meus funcionários e entregando armas para um deles, acho que não pago você para deixar isso acontecer estou certo?

Minha voz é fria e dura, sinto o ódio borbulhar em mim com a simples lembrança das fotos.

-Sim senhor, irei verificar todo estabelecimento atrás de possíveis perigos!-O homem responde firme.

-Eu quero esse lugar revirado, sem sombra de nada que corte ou atire!-rosno socando a mesa- Vasculham os banheiros, caixas e se for preciso até a tubulação! Eu quero a segurança dobrada nessa porra e qualquer um que não tenha identificação será detido, fui claro?

Marcus parece entender meu nervosismo e apenas confirma em positivo.

-Sim senhor, agora mesmo!

O homem se retira e jogo com força o primeiro objeto que vi contra a parede. O espatifar do porta retrato me distrai. Armstrong está jogando sujo, se ele pensa que irei desistir de Jade, está completamente enganado.

Minha morena não irá sair da minha vida tão cedo, isto é a única promessa que prometo cumprir.

(***)

Horas se passaram e cada maldito segundo eu tenho a impressão que vou explodir de raiva. Marcus e o restante da segurança encontraram mais três armas nos corredores e lâminas no banheiro.
O desgraçado planejava a porra de um massacre na minha festa.

Já quebrei tudo que pude no meu escritório e estou prestes a usar uma daquelas armas na porra da minha segurança. Se a situação não fosse crítica eu demitiria todos.

Com raiva viro minha dose de whisky que desce queimando minha garganta. Me livrando da gravata volto para minha sala arruinada, estou cansado demais para pedir alguém para vir limpar.

-Problemas no paraíso?

Me viro abruptamente e seguro minha arma no cós da calça-medida de segurança devido aos últimos acontecimentos. Os olhos verdes e quentes de Edgar me encaram, na sua mão direita está uma arma apontada diretamente para o meu peito.
Bastardo.

-O que faz aqui Norris?

Ele abaixa a arma que possui incrivelmente um silenciador.

-Uma criança paraplégica conseguiria invadir esse lugar Carter!-desdenha-Se tocar na sua arma novamente eu deixo seu terno cheio de marcas de bala!

Como ele pode compartilhar o mesmo DNA da Liza?

-Se veio para me ameaçar, entra na fila!-resmungo jogando a gravata longe-Diz logo o que você quer, não estou com bom humor.

Doce ConquistaOnde histórias criam vida. Descubra agora