Esse livro retrata a história mais melancólica, metódica e ao mesmo tempo apaixonante de Lia R. A. Campos
Uma garota brasileira de 19 anos. Que possui personalidade forte, e características que a torna uma típica Paulista. Filha de um importante d...
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Querido(a) leitor(a), desde já agradeço por estar aqui, conto com você pra fazer dessa, uma obra inesquecível.
Escrevo com muito carinho, e tento passar tudo isso em cada pedacinho.
Peço que aprecie essa obra, e que reconheça o esforço que fiz para torná-la real, não aceito plágio e meu advogado é muito competente em tal situação.
Grata, A.B
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CAPÍTULO 1
Sabe aquelas manhãs chatas e ensolaradas, quando você esquece de deixar a janela fechada no dia anterior? (Esse é um dos bons motivos de se morar no 5º andar).
O problema de se morar sozinha é que não tenho a Neide para me acordar com o cheirinho de café pela casa.
Hoje é domingo, e a partir do dia de amanhã, posso considerar que tenho uma nova vida.
Foram longos meses estudando e fazendo cursinho para conseguir a tão sonhada vaga de Psicologia na Universidade de São Paulo, mesmo meus pais querendo me mandar para Portugal, na Universidade de Portugal. Onde na visão deles, eu seria mais feliz e teria um ensino de qualidade.
Sou filha única e sempre tive tudo o que sonhei, porém, perdi algumas aventuras que, para algumas garotas, são essenciais.
Meus pais sempre disseram que a filhinha deles jamais poderia se submeter a tais erros, como por exemplo, sair para festas, ou ir a Praia com amigos.
Erros? Exatamente, pra eles isso era considerado um erro gigante, pois o medo deles era o "depois".
Depois que ela começar a sair vai esquecer os pais, as responsabilidades, vai engravidar.
Bom, na verdade eu também nunca liguei muito para essas coisas. Sempre gostei do conforto do meu quarto, dos finais de semana vendo filmes, ou lendo alguns dos meus livros.
Sempre tive poucas amizades, e preferia conseguir as coisas sozinha, sem precisar da ajuda de meus pais.
Talvez seja porquê eles não foram tão presentes em minha vida.
Meu pai sempre trabalhou muito, e dizia que tinha que manter nosso padrão de vida. Minha mãe sempre foi uma mulher linda, inteligente e sonhadora.
Quem sempre me ouviu e me ajudou nas minhas crises existenciais foi a Neide. Ela morava em nossa casa e me lembro de ter ela por perto desde quando eu era bem pequena. Foi a Neide quem sempre cuidou do serviço da casa, desde a limpeza, comida e até mesmo cuidando de mim.
Quando decidi que faria faculdade, teria meu apartamento e me sustentaria com meu próprio dinheiro, a Neide me apoiou. Enquanto os meus pais ficaram loucos.
Porém eu já havia decido, e eles sempre faziam as minhas vontades.
Meu pai conversou com um amigo que estava precisando de uma secretária. Então ele perguntou se eu poderia ficar como secretaria pessoal dele.
O Senhor Álvaro Luís, aceitou e ficou lisonjeado de receber a filha de um dos Almeida Campos.
Minha mãe se propôs a escolher um apartamento próximo da faculdade, que ficava próximo da casa de meus pais também.
O Apartamento era simples, porém confortável, assim que entrei, me deparei com uma sala pequena, porém bem planejada. Havia uma varanda, e de lá eu conseguiria ver a cidade. Havia também dois quartos, em um deles eu já sabia que faria o meu escritório. O banheiro era pequeno, mas estava perfeito, pois afinal, eu moraria sozinha. A cozinha era grande, tendo em vista que eu não ficaria tanto tempo nela.
No dia da minha mudança, eu agradeci meus pais por tudo o que haviam feito por mim, e disse que não estava negando o dinheiro deles, mas que eu precisava construir a minha vida, com todo o meu esforço, assim como fez meu pai.
