You Can Be Anything

23 4 0
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


"It takes a moment

To break a butterfly

On a wheel

That's when you hear an angel cry

It takes a hearbeat

To bring someone back to life

And then you feel

That it's all been worthwhile

Voices inside me

Keep guiding the way

Someone who loved me

I still hear them say

You can be anything

Anything

Anything you dreamed of

You can be anything

Anything

Anything

Anything you dreamed of

Anything you dreamed of


Leva um instante

Para quebrar uma borboleta

Em uma roda

Isso é quando você ouve um anjo chorar

É preciso uma batida do coração

Para trazer alguém de volta à vida

E então você sente

Que isso tudo é valido a pena

Vozes dentro de mim

Se mantem guiando o caminho

Alguém que me amava

Eu ainda ouço dizer

Você pode ser qualquer coisa

Qualquer coisa

Qualquer coisa que você sonhou

Você pode ser qualquer coisa

Qualquer coisa

Qualquer coisa

Qualquer coisa que você sonhou

Qualquer coisa que você sonhou"


Nas coxias me senti melhor no momento em que soube que me apresentaria primeiro que Maddie.

Quando me chamaram sorri para ela, porém não o retribuiu.

– Estou torcendo por você – falou Nia.

Minha respiração ficou mais pesada; tentei por um momento esquecer o quanto tudo isso era importante.

Dancei da forma que eu quis. Pus minha melhor expressão, lembrei da sequência que tinha esquecido, executei os giros como nunca antes...

Voltei para trás do palco orgulhosa de mim mesma. Não importava a colocação que eu ficasse, aquilo era o meu melhor.

Paige, Nia e Kendall vieram me abraçar.

– Você foi ótima! – exclamou Paige.

Peguei meu casaco e fui assistir Maddie, que era a próxima. O que os juízes iriam pensar quando notassem que era o mesmo solo?

Abby sorria ao vê-la dançar. Tenho que admitir que a expressão dela era algo fora do normal. Entretanto, atrapalhou-se nos giros. Fiquei com medo, essas competições eram sempre acirradas.

Voltamos para nossa sala, afinal, há a dança em grupo.

– Você foi maravilhosa – dizia-me minha mãe.

– Essa foi uma ótima experiência – falou Abby entrando na sala.

– Ótima experiência? Você não acha que seja estranho colegas de turma competirem com a mesma dança? – retrucou Kelly.

Abby se esquivou da pergunta:

– Bem, Chloe não se esqueceu da coreografia – creio que tanto eu quanto Maddie merecíamos um elogio da parte dela.

– Eu e as mães temos um vídeo que prova que Maddie teve aulas extras essa semana – disse Jill o mais rápido possível.

Não fui a única a ficar surpresa pelo que tinha acabado de escutar. Melissa começou a falar qualquer coisa que vinha a sua cabeça:

– Isso é um absurdo! Minha filha não é privilegiada.

Minha mãe começou a falar:

– Você está mentindo, Melissa. Fomos no estúdio e encontramos sua filha ensaiando seu solo, ela teve mais ensaios que Chloe.

Eu implorava mentalmente que parassem de discutir. Era constrangedor. De qualquer forma, se isso ocorrera ou não, não iria mudar nada agora. O melhor era nos prepararmos para a dança da equipe.

– Você não sabe de nada! – gritou Melissa.

– Todos aqui merecemos a verdade – disse Holly, mãe de Nia.

Me sentia mal por Maddie. Será que não podiam debater isso sem nossa presença?

– Calem a boca – vociferou Abby. – Cuidem da vida de vocês. Não temos tempo para controverter isso, temos que aprontar as meninas para a dança em grupo.

DestemidaOnde histórias criam vida. Descubra agora