Ali no chão frio e sujo, que alias estava fazendo um frio tão grande que não sei como eu ainda não tinha congelado. Me encolhi, abaixei a cabeça e fiquei desse jeito até sentir alguém me tocar. Quase gritei de susto, até ver que era uma garota. Seus olhos castanhos me fitavam com curiosidade e com certo acolhimento, seus cabelos batiam no ambro. Ela é linda, seria um anjo? Me disse certamente em italiano. - Oi.
Então respondi. - Oi.
- Está assustada? Venha não pode ficar aqui.
- Estou com medo quem é você?
- Eu sou diana trabalho ali como alfaiate pode confiar é....
- Jennifer.
- Pode confiar Jennifer.
E então ela me fez sorrir de lado. Ela me ajudou a levantar e fomos até seu trabalho.
- De onde você veio, por que está sozinha na rua assim?
- Eu não sei como vim parar aqui.
Ela me olhou estranho e me analisava
- Eu juro que não sou prostituta e nem uma bebada.
- Ninguém acharia que você é prostitua com essas roupas, apenas moradora de rua.
- Ufa. Solto uma palavra em português.
- Oque disse?
- só estou aliviada por não me achar uma prostituta. Ela rir - Tudo bem... As pessoas podem até abominar esses lugares onde ficam as prostitutas ou as próprias, mas ninguém faz nada com eles.
- Eu não sabia. Ela rir
- Você fala engraçado Jennifer.
- Por que engraçado? Logo pensei se Não seria meu sotaque por ser brasileira.
- Eu não sei. Então entramos no lugar. Havia vários homens trabalhando, eu não via mulher alguma, ela era a única ali? Ela parecia tão nova, estranho deveria ser prometida pra alguém. - Então por que me trouxe aqui?
- Você não podia ficar sozinha lá fora naquele frio. E então ela me da um casaco - vista-se.
- Obrigada.Você é a única mulher aqui?
- Sou, sou sozinha e tinha que trabalhar em algo que sabia fazer ou eu viveria na rua.
- Entendo. Eu também sei fazer isso, costurar.
- Quer tentar?
- Eu poderia. Ela sorrir. - Desculpa a pergunta diana, mas por que você é sozinha?
- Vamos deixar pra nós conhecermos outra hora Jennifer, agora é hora do trabalho. Você pode se sentar ali, logo digo ao chefe quem é você. Me sentei em uma cadeira que estava no corredor e me senti a pessoa mais estranha ali.
O chefe de diana chegou e ela me apresentou a ele. Diana disse que eu sei costurar, eu pedi uma chance para trabalhar ali e ele deixou. Primeiro me fez um teste e então eu passei e no dia seguinte já estava trabalhando. Mas eu ainda estava confusa, deixe minha família no futuro e mal sei como vim parar aqui.
