Jenny & Diana - Final

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Já faziam um semana que eu estava naquele lugar, eu estava morrendo todos os dias. Os costumes das pessoas eram horríveis como eu já havia estudado sobre. Estava sendo nojento e novo. Mas todos os dias eu ia ao lago em frente a casa de diana, era limpo e eu não aguentava ficar sem pelo menos me molhar todos os dias. Eu não tinham pra onde ir e diana me deixou ficar com ela, mas eu ainda não sabia muito coisa sobre a mesma. Eu estava confiando de mais, porém se ela fosse uma pessoa má já teria feito alguma coisa comigo e até agora ela só me tratou bem. É estranho pensar que estou no século 16 ainda não caiu minha ficha parece que aprontaram um grande reality show pra mim e estou caindo direitinho na pegadinha porém não, cada dia se torna mais real, eu estou aqui, essa é a verdade por mais confuso e estranho que pareça. No futuro moro sozinha mas minha família vai estranhar meu sumiço, capaz de chamarem a polícia. Mas se estou no passado o futuro está acontecendo? Logo ouso diana me chamar vindo até mim. Ela se senta ao meu lado perto do lago. Era um lugar bem vazio e a casa de diana era a única ali, parecia meio solitário. - Tudo bem? Ela pergunta. - Tudo.
- Percebo seu rosto triste, pode dizer a verdade.
- Você não entenderia, eu não sei como vim parar aqui. Ela me abraça de lado. - Você deve ter perdido a memória.
- É acho que foi isso...  terá que me aguentar e ficar comigo. ela sorrir
- Tem sorte, outra pessoa nem te olharia sentada no chão na rua.
- Obrigada por me acolher.
- Obrigada por me fazer companhia, sua presença faz com que os dias sejam bons. Ela me deixa sem graça. - Por que mora sozinha?
- Minha mãe foi perseguida por ser ruiva e meu pai se matou com a morte dela. Fiquei triste ao ouvir isso, percebi que talvez por ter passado por isso ela seja uma pessoa que pensa diferente dos outros e não é nenhuma maluca.
- Sinto muito, eu não devia ter perguntado. Disse me sentindo idiota
- Tudo bem jenni. E então ficamos em silêncio sentindo a brisa do vento. O sol se abria, era manhã. Me dispersei em meio a pensamentos e quando vi, diana ja tinha tirado sua roupa e estava entrando no rio. - VEM JENNI! Sorrir e logo tirei minha roupa pra entrar também. Me senti envergonhada e pedi pra ela tapa os olhos. - Não seja fresca! Ela diz. Entrei na água e estava gelada. Mergulhei e ela fez o mesmo, eu tinha medo de ir pra mais fundo e ela me puxava me fazendo ir a força. - Não diana! E então me jogava água no rosto e eu revidava mas ela não parava quieta, segurei seus braços. - Para.
- Me faz parar... Ela encostou mais em mim enquanto eu segurava seu braço. Foi quando me lembrei que estávamos nuas e senti seu bumbum em meu sexo, meu clitóris se contraiu e fiquei nervosa, eu não devia estar sentindo isso, senti que eu não tinha permissão. Respirei fundo. - Se não parar continuo segurando seu braço. E então ela cola mais seu corpo no meu me fazendo derreter por completo a sentindo nua. Eu queria ela, assim ela solta minhas mãos de seu pulso e envolve meu braços em si. - Tudo bem, eu paro...
Por instinto comecei a deixar beijos pelo seu pescoço até sua orelha deixando uma mordida. Ela gemia e isso me deixava com mais vontade de fazer amor com ela ali mesmo. Se vira e bruscamente, me puxa pela nuca me beijando com desespero ao mesmo tempo que era calmo e com aquele toque doce de paixão. Eu caminhava minhas mãos conhecendo seu corpo e me atrevi a apertar seu bumbum, ela deixou e laçou suas pernas em meu quadril. Não parava de me beijar e eu estava delirando com aquilo, era apaixonante, viciante, eu queria mais e mais. Logo sua boca estava em meu pescoço e sua mãos massageando meu sexo, pego suas mãos e tento tirar de meu clitóris me deixando na vontade por medo. Ela parou e voltou pra minha boca deixando selinhos.
- Oque foi? Perguntou.
- pode chegar alguém aqui. Falei. - nunca chega alguém aqui. E ela volta a tomar meus lábios me entreguei ao beijo como ela. Depois saímos e nos vestimos passamos o dia conversando beijando e acariciando uma a outra. Eu não sabia oque era aquilo, por que estava fazendo aquilo ou a razão de eu estar ali. Mas estar ao lado dela se tornou a coisa mais gostosa que eu senti na vida.

Mas uma semana passou e só bastou essas duas semanas pra eu não ter dúvida do que sentia por diana. Essa noite fizemos amor e acho que essa era a razão pra eu era estar tão feliz pela primeira vez naquele lugar qual eu não conseguia me adaptar. Eu tinha que dizer "Io ti amo" como é em italiano por que não estava aguentando mais. Eu estava louca eu a queria só pra mim, mas não estava no meu ano, no meu século, eu teria que viver ali com ela como no filme de volta pro futuro 3. Ela estava fazendo comida e então a abracei por trás. - Io ti amo. Ela sorrir. - Ti amo anche io. Diz que também me ama. - sério? Pergunto. - Nunca falei tão sério, nunca me apaixonei tanto, nunca me senti tão feliz como agora. A beijei e me senti no paraíso. - Obrigada por me acolher sem nem mesmo eu pedir, obrigada por olhar pra mim quando ninguém olhou, obrigada por me por na sua casa alguém estranho como eu que você não sabe oque pode fazer. Eu não sei oque seria sem você, você é o amor da minha vida inteira até além dessa vida. Ela me beija e diz pra me parar com tantos obrigadas. - Eu sei que te olhei quando ninguém mais olhou, eu senti que devia cuidar de você então cuidei. Eu não sei, mas não te deixaria lá naquela frio e tão triste como estava. Te amo.

Nesse mesmo dia fomos para o lago de novo. Tomamos nua, namoramos e brincamos. Até acontecer o pior. Estávamos nos beijando quando ouvimos barulhos por trás de plantas e então vimos uma mulher e o grito que ela deu ao nos ver, ela correu. Logo diana saiu do lago, se vestiu e eu fiz o mesmo. Ela estava assustada e eu mais ainda pensando no que poderia acontecer, não estávamos na idade média, poderiam nos perseguir por não sermos cristãs? - Diana! Estou com medo oque ela pode fazer? - Eu não sei a igreja não vai nos perseguir, vai ficar tudo bem jenni, eu prometo. Comecei a tremer e a chorar desesperada. - Eu não quero morrer diana, eu não quero que você morra por minha culpa, a culpa é minha eu não devia estar aqui me desculpa.
- Calma não fala isso, oque eu mais quero é que esteja aqui comigo, você não pode falar isso ou pensar em me deixar por achar que a culpa é sua, a culpa não é sua. Eu te amo e nada nem ninguém vai estragar isso. Nada de ruim vai acontecer com a gente eu prometo. Eu te amo e se for pra morrer eu não vou mentir oque sinto por você, eu assumo que te amo. Começo a chorar, ela me abraça e acaricia. - Eu te amo, te protegeria de qual quer um que vinhesse te machucar, eu não vou deixar tocarem em você e eu não vou te deixar, não importa se... Se não pertenço aqui. Digo, seguro em seu rosto e a beijo, um beijo intenso cheio de amor e paixão. Sinto calor, sinto aquilo tudo ficar mais intenso, sinto sua mão me acariciar, sinto minha lágrimas enquanto a beijo, mas então nos acalmamos e o beijo apaixonante se tornava delirante. Paramos e eu sentia sua respiração ofegante em meu rosto, fechei os olhos e só me deixei sentir. Sua pele como de bebê em minhas mãos entregue enquanto eu dava mais um beijo. Naquele momento eu só desejava sair daquele lugar e viver com ela bem longe dali sem preocupação. Quando abrir meus olhos, olhando pra os seus brilhantes e castanhos, estávamos no meu quarto. - Jenni? Ela diz sem entender oque tinha acontecido. - Eu também não sei como fiz isso... Eu te disse; não sabia como havia parado lá amor. Ela me abraçou forte. - Não importa se você é uma bruxa eu ainda te amo. Eu rir. - Eu não sou uma bruxa. - Então você é um ser divino de luz... Me explica onde estamos. - Na minha casa, no meu quarto no século 21 ano 2017. Eu não sei como isso acontece, mas dessa vez eu sei que fui eu, senti isso. - Amor... Estou confusa impressionada tudo, mas quero viver com você, nada mais importa, quero viver em que ano século for se você estiver lá ti amo. Ela termina me dando um beijo retribuído da mesma forma por mim. Naquele momento entendi que eu tinha algo de especial e havia acabado de descobrir e assim entendi que oque me fez voltar, foi o fato de eu ter desejado tão intensamente voltar para casa junto com diana, meu amor com o seu ajudou nisso. Mas parar no ano de 1517 ao acordar só pode ter sido algum erro dessa minha mente ou talvez um acerto só pra eu conhecer o amor da minha vida, isso é incrível.

Fim

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