— Que horas são? Quanto tempo eu dormi? - Perguntei a mim mesma enquanto me levantava da cama, olho pela janela e vejo que o sol está quase se pondo, olhei o jardim e minha mãe não estava lá, mas levo um susto ao ouvir uma voz feminina dizendo baixinho:
— Pensei que não iria acordar mais! - Achei que fosse minha mãe, mas olho ao meu redor e nada dela, vou até a janela novamente e nenhum sinal.
— Que esquisito, pensei ter ouvido algo, devo estar ficando louca. - Falei em voz alta e caminhei de volta pra cama, mas de novo eu escuto uma voz, um pouco diferente da primeira, então eu fico de pé e parada, atenta pra ver se ouvia mais alguma coisa.
— Olha só, ela acha que tá ficando doida, qual será a reação do Caio?
— Agora tá falando até do meu irmão? - Me sento na cama — Com certeza estou delirando. - Coloco a mão no rosto fazendo movimentos na testa como se fosse uma massagem.
— Não tá não! Olha aqui! - Olho para o lado seguindo a orientação da voz e me assusto com as coisinhas que vejo em cima da minha prateleira.
Sem pensar muito dou um grito e pego uma almofada que estava em cima da minha cama e miro na direção delas, minha mira foi boa, mas elas foram mais rápidas e pularam no criado mudo que estava bem perto da prateleira, no lugar em que eu joguei a almofada anteriormente so restaram alguns livros caídos no chão. Desesperada, olho para os lados e pego uma outra almofada e jogo no criado mudo e mais uma vez derrubo coisas minhas no chão, quase que derrubo um espelho que estava pendurado na parede, mas por reflexo o seguro no lugar, confusa pego de novo a almofada e com o olhar procuro aquelas coisinhas e do nada neu irmão aparece no quarto.
— Diana, por que tanto barulho? - Entra no quarto carregando um carrinho.
— Caio, tem duas coisas estranhas no meu quarto. Me ajuda a procurar!
— Baratas? Mas você não tem medo dessas coisas.
— Não Caio, não são baratas, são umas coisinhas brilhantes e estranhas e parecem mulheres pequenininhas!
— Diana, acho que a coisa estranha aqui é você. - Falou enquanto se virava para sair do quarto.
— Eu concordo.
— Ouviu? Você ouviu? - Perguntei falando rápido.
— A-acho que ouvi.
E então, nós dois viramos a cabeça lentamente e vemos as duas coisas de novo só que dessa vez resolvi não atacar, mas reparei melhor e vi: eram sim duas mulheres bem pequenininhas, me joquei na cadeira, abracei a almofada. E fiquei calada só observando aquela cena.
— O que vocês são? - Ele perguntou se abaixando.
— Ah Caio, como você está tão lindo! - Disse a que usava roupas azuis, ela aprecia maravilhada. — Não sabe o quanto esperei esse momento.
— Como sabe meu nome?
— Eu sei muitas coisas sobre você! - Disse se aproximando de Caio que recuou um pouco assustado, a coisa fez uma cara de tristeza e as luzinhas que ficavam ao seu redor se enfraqueceram.
— Diana... - Uma outra cosinha, que usava roupas vermelhas, me chamou mas fingi que não ouvi.
— Não liga pra ela. Hum... Vocês têm nome? - Eu não acredito que ele estava confiando naquelas coisas!
— Claro! Eu sou Freya e ela é Frida. - "Ah que ótimo! Os nomes combinam, que gracinha" pensei e fiz uma cara debochada.
— Hum... Por que seu cabelo é branco? - Perguntou estendia as mãos e elas subiram em cima.
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Fadas Madrinhas
Short StoryO que você faria se, do nada, descobrisse que fadas existem? Mas não fadas comuns e sim, Fadas Madrinhas!? Melhor ainda, duas fadinhas desastradas que vieram com uma missão especial, quer descobrir qual é? Quer saber o que essas duas criaturinh...