De bar em bar

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E nessa vou seguindo,
Amando e sorrindo,
Sofrendo e me corroendo.
Falta vivacidade, mas eu só quero beber por aí nesta maldita cidade.
Os bares cheios..
Todos eles de gente vazia,
Cheias de receio
de viver e morrer.
A cada dose que entorno,
Eu me torno,
Como aqueles que critico,
Cheia, mas do vazio.
Essa vida que não facilita,
Toda sofrida,
Ô bendita!
De bar em bar,
Esqueço a desgraça,
Dessa vida  (bendita),
Nos copos de bebidas.
Essa desceu rasgando,
Não só a garganta,
Contudo também a porra de meu coração.
(Rasgado e todo machucado).

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