51| pov

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- Megan -

A ideia de ir estar com o Cole por tempo indefinido é estranha, uma vez que nós já não temos um tempo juntos à imenso tempo, se é que isto sequer faz sentido.

Enfim, nós estamos neste momento num parque de estacionamento que eu não faço a minima donde seja já que o idiota ali se esqueceu de trazer a chave da carrinha do Dylan.

"Pára com isso, Cole." Eu falo o vendo a tentar abrir carros na esperança que um não esteja trancado, o que é praticamente impossível. "Não vai dar em nada."

Ironia do destino, ele consegue abrir a porta de um e olha pra mim malicioso com cara de 'o quê que dizias?'. Ah como eu odeio esse garoto.

"Você não vai entrar?" Ele pergunta depois de ver que eu não me mexi.

Abano a cabeça. "É ilegal."

"Usar roupas tão curtas também e olha só pra você, Meggie." E o lado irritante está de volta. "Mas eu já devia saber; garotas bonitas não fazem coisas destas. Elas são sempre tão perfeitas que parecem até de porcelana. Ninguém lhes pode tocar, é como se elas estivessem presas dentro se uma vetrine e-"

Eu o interrompo por começar a andar na sua direção e entrar no lado de passageiro, ele logo se senta também e me encara.

"O quê?" Viro pra ele.

"Nada." Ele ri e liga o motor conduzido pra longe daquele estacionamento.

Eu olho pra janela observando as ruas escuras lá fora. Estamos em Hollywood e eu não conheço absolutamente nada. Mas o Cole por outro lado parece estar bastante habituado a aqui estar.

"Onde vamos?" Eu pergunto farta deste silêncio tedioso entre nós.

"Não sei..." Ele suspira girando o volante com os olhos presos à estrada. "Estava pensando te raptar e ir pra um sítio deserto onde eu te possa violar sem que ninguém viesse e interrompe-se."

Faço uma cara nojenta que ele vê."Estava brincando." Diz rindo. "Mas podemos pensar nisso depois, boneca." Ele pisca.

"Idiota." Bufo revirando os olhos.

"Já me chamaram de coisas piores." Ele dá de ombros.

Por fim páramos em frente a uma estação de serviço. Ouço-o desapertar o cinto o que me deixa confusa. "Nada contra, mas pensei que você soubesse escolher sítios melhores pra me violar alguém."

"Sou um violador com fome." Ele sorri sacana e abre a porta pra sair.

Faço o mesmo e dou a volta ao carro entrando com ele na estação. Assim que passamos na porta um sino toca e o homem tatuado por de trás do balcão nos encara duro.

"Ainda eu digo que o Aaron tem falta de sexo." Murmuro.

Sigo pelos corredores tirando vários pacotes de batatas fritas e o Cole vem atrás. "Meggie?" Viro pra ele o vendo com um desentupidor na mão erguendo-o pra mim. "Se considere derrotada."

Eu tiro outro desentupidor do monte, sorrindo. "Nunca."

A gente começou a bater um no outro como guerreiros antigos o que era divertido até. O Cole quase sempre tinha a vantagem mas ele nunca a usava contra mim, ele só queria se divertir ali.

"Ah." O meu sorriso abre quando o desentupidor dele cai no chão e ele levanta as mãos, indefeso. "Quem é a derrotada agora hein?"

"Você." Sinto uma enorme vontade de rir quando ele distribuí cócegas pela minha barriga me fazendo contorcer.

"Cole!" Reclamo numa gargalhada alta que não tem efeito nele. "Cole, pára."

"Só se você disser que me ama." Eu me continuo a rir.

"Até dizia," Me tento esquivar das mãos dele. "Mais não minto."

Largo a correr pela estação vazia sempre a olhar pra trás pra ver se ele ainda me seguia. Acabo por embater contra algo duro e paro levantando a cabeça pra olhar pro peito do homem tatuado.

"Quer ajuda?" Ele pergunta sorrindo malicioso. "Acabaram de chegar umas coisas novas. Quer ir lá atrás comigo conferir?"

Merda. "Eu-"

"Ela está comigo, Shrek." O Cole aparece nada intimidado com a presença do homem com o dobro do seu tamanho. "E ela só vai se eu for também, sacou?" Ele sorri pervertido.

"O convite não é pra você." O outro responde com voz grossa.

"Pena isso." Ele goza puxando-me pra perto dele como pra me proteger. "Porque então ela não vai mesmo."

"Que eu saiba você não é dono dela." O homem diz, olhando pra mim. "Certa, querida?"

O aperto do Cole no meu braço só aumenta com a aproximação do outro. "E que eu saiba empregados não tratam assim clientes. Por acaso o seu patrão está ou é mais um besta que nem você?"

"A falar de mim?" Um homem careca surge sei lá de onde. "O quê que se passa, Anton?"

"Nada, senhor."

"É... Não se passa nada." O Cole diz também. "O Anton só me estava a dizer que ele mesmo iria abrir uma excessão e as nossas compras iriam ficar por conta da casa."

O chefe dele olha pra nós a analisar-nos. "É sério isso, Anton?"

"Sim, senhor."

"Muito bem." Ele coça o bigode. "Então depois mete do teu dinheiro na caixa porque não há excessões no meu estabelecimento."

"Sim, senhor."

O careca retira-se e o de tatuagens olha pro Cole com uma fúria que eu nem imaginava existir.

"Valeu, dude. É muito gentil da sua parte, sabe?" O Cole continua. "Não esquece de mandar um beijo meu pra Fiona, tá? É meu sonho ela me notar."

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a minha escola começa na próxima quarta *choremos

xx Buhh

Virtual | Cole SprouseOnde histórias criam vida. Descubra agora