I.

101 5 0
                                    

É a primeira vez que me encontro a escrever algo para o Wattpad. Já estive uns largos anos no fake e após pensar muito, cheguei à conclusão que devia tentar algo aqui.

Espero que gostem do meu tipo de escrita, e que eu vos surpreenda.
Vai ser raro haver outro tipo de visão, como é regular nas restantes fanfics.

Obrigada!

Dois corpos, uma cama. Nestes momentos de prazer mais nada importava.

"Vem mais fundo, caralho." Exigia ao rapaz que se encontrava encaixado no meio das minhas pernas.
As mãos dele agarravam as minhas ancas com força ao mesmo tempo que os seus quadris eram fortemente movimentados contra mim. Inclinado sobre o meu corpo, este espalhava beijos por toda a extensão do meu pescoço. Enquanto que eu me mexia involuntariamente debaixo dele. Sabia que a tão esperada altura da noite estava prestes a chegar, devido aos sinais que o meu corpo começava a dar. Não demorou muito tempo até o sentir vir dentro de mim, fazendo-me atingir, logo de seguida, o climax também.

O seu corpo foi retirado de cima de mim, deitando-se ao meu lado. Com ambas as respirações descontroladas, virei-me para ele e agarrei-me ao mesmo colocando a minha cabeça no seu peito, relaxando um pouco antes de acabar por adormecer.

(...)

Sexo. Nunca nada me fez sentir tão viva. Sentir aquela adrenalina no fundo da barriga a cada beijo, toque, suspiro, movimento. Era uma sensação única e talvez por isso eu gostasse tanto de a sentir uma, e outra, e outra vez. Não sou o tipo de rapariga de assentar com alguém, mas também não tenho o hábito de me deitar na cama de todos. Se podemos testar os nossos próprios limites, com diferentes pessoas; Porque haveria eu de me prender apenas a uma, visto que isso não me iria trazer qualquer tipo de felicidade?

Encontrava-me deitada em cima da cama com estes pensamentos, quando sou interrompida por uma voz a gritar o meu nome no fundo das escadas. "Rebecca! Vais-te atrasar para o teu primeiro dia!" Ouvi a voz 'angelical' da minha tia, que de imediato me fez revirar os olhos por me lembrar que a escola iria recomeçar hoje.

Após largos meses de diversão, eu ia ter de voltar àquele inferno, também denominado de "escola", para alguns. Era finalmente o meu último ano. A faculdade nunca havia sido um sonho para mim, gostava muito mais da parte prática do que da teórica. Mas, ainda assim, teria de passar este ano para poder começar a fazer algo que eu realmente gostasse de dedicar a minha atenção e tempo.

Após ganhar coragem, afastei os lençóis para o outro lado da cama e sentei-me na beira da mesma. Elevei os meus braços, espreguiçando-me e, em seguida, ergui também o meu corpo. Os meus passos até à casa de banho foram lentos e pesados, e após alcançar a mesma encostei a porta começando por retirar a roupa com a qual havia dormido. Coloquei a água da banheira a correr, e assim que esta se encontrava a uma temperatura morna, coloquei-me dentro da cabine tomando o meu duche. Passei uma última vez o meu corpo por água, antes de a desligar e de me embrulhar numa toalha branca; escorri o meu cabelo e saí da cabine. Dirigi-me de volta para o quarto e passei uma última vez aquele pedaço de tecido por todo o meu corpo, retirando as pequenas gotas de água que teimavam em escorrer.

Caminhei até ao guarda vestidos e escolhi algo discreto, colocando em cima da cama. Optei por umas calças de ganga, acompanhadas de uma camisola branca e as minhas típicas all star, igualmente brancas. Vesti a roupa escolhida e caminhei até ao espelho, passando um simples gloss pelos meus lábios, e penteei o meu cabelo; ouvindo a minha tia a gritar, mais uma vez, no andar debaixo por nos encontrarmos em cima da hora.

Peguei na mala da escola que havia preparado na noite anterior, e coloquei-a em cima do ombro, acabando por sair do quarto rumo à cozinha. A minha tia estava ao pé da porta toda pronta à minha espera, eu fiz-lhe sinal para esperar, fui até ao meu destino e retirei uma maça. Voltei para perto dela e ambas caminhámos até ao carro. Ela ia-me levar à escola e de seguida ia para o emprego, portanto, acabei por perceber a sua pressa. O caminho não foi longo, visto que morava relativamente perto. Dei-lhe um beijo na bochecha e acabei por abandonar o veículo.

Entrei dentro da escola e ouvi o toque da campainha ecoar pelo pátio. Todos os alunos, com algumas exceções, se dirigiram calmamente para o devido pavilhão. Honestamente, eu ainda não tinha o meu horário.
Caminhei até ao vidro do refeitório no qual procurei a minha turma 12° F; tirei uma foto ao papel e dirigi-me para a sala onde iria ter matemática.
Bati à porta e após permissão, entrei, e indo para um lugar livre. Ainda faltava metade da turma na sala, mas não me dava com a maior parte das pessoas, portanto, eu não queria saber.

Todos se apresentaram e falámos um pouco do que íamos fazer ao longo do ano, algo habitual para primeiro dia. 

"Rebecca Adams, 18 anos, e vivo com a minha tia. Tenho planos de trabalhar num futuro próximo e de não ir para a faculdade." Falei alto assim que chegou a minha vez.

(...)

Nymphomaniac.Onde histórias criam vida. Descubra agora