IX.

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Desculpem, ando bastante ocupada. Não me tem sido possível dedicar-me a isto com tanta regularidade.


A força que o ETHAN exerceu sobre mim para não me ir embora, fez-me voltar para trás e desequilibrar-me para cima dele. Os nossos rostos ficaram a poucos milímetros de distância, podendo sentir o seu hálito a álcool bastante forte. Os seus olhos olhavam atentamente os meus, desviando-os por vezes para os lábios. Não hesitei em colar os nossos lábios; sentia saudades do seu beijo. No entanto, desta vez o beijo não foi tão carinhoso e simples como antes; era uma beijo repleto de desejo.

As minhas mãos encontravam-se a agarrar a sua face, enquanto eu me colocava com uma perna de cada lado em cima dele, sentando-me sobre o seu ponto sensível. As suas mãos voaram de encontro à minha cintura, obrigando-a a efetuar movimentos de vai e vem. Um alto encontrava-se a crescer por baixo de mim e isso fez um arrepio percorrer a minha espinha.

O ETHAN descolou os nossos lábios descendo-os numa linha de beijos até ao meu pescoço, deixando um chupão bem marcado no mesmo. Enquanto isso, as minhas ancas iam aumentando os seus movimentos gradualmente, sentindo um enorme desejo a crescer dentro de mim. As minhas mãos desceram até aos meus pés descalçando os meus ténis, e de seguida foram ao encontro do seu tronco procurando a bainha da sua camisola, agarrando-a e começando a retirá-la calmamente. Enquanto que os meus lábios se encontravam comprimidos um contra o outro, de modo a não soltar qualquer som indesejado.

Ele sentou-se na cama comigo no seu colo e após me ajudar a tirar a camisola dele, com alguma rapidez, retirou a minha, colando os seus lábios à pele do meu peito agora descoberto.

As minhas mãos deslocaram-se até ao seu couro cabeludo puxando ligeiramente os seus fios de cabelo acastanhado e ondulado. O meu corpo foi deitado agora para trás, sentindo as minhas costas contra o colchão. O ETHAN inclinou-se sobre mim, colando, mais uma vez, os seus lábios aos meus, e deste modo, continuou o beijo de à pouco.

Cada um continuou a sua pequena batalha: despir e ser despido. Deste modo, pouco a pouco, peças iam esvoaçando pelo quarto, até ambos ficarmos apenas de roupa interior, consumidos pelo clima bastante intenso que pairava entre nós. Os seus beijos molhados foram desde a minha boca até ao meu pescoço, parando por vezes para depositar alguns chupões ou mordidas.

E foi nesse momento que me caiu a ficha. O ETHAN estava bêbado, estando consciente ele não ia agir desta forma. Não me ia agarrar, beijar, tocar, como estava a fazer estando fora de si. Sinceramente, não queria que ele no dia seguinte se arrependesse ao saber da história, não queria mais problemas para o meu lado. Noutra altura, teria sido a primeira a saltar para cima dele, mas desta vez, era melhor não arriscar, de todo.

Acordei dos meus pensamentos ao sentir as suas mãos percorrerem as minhas coxas. Olhei para o seu rosto e suspirei acabando por negar ligeiramente com a cabeça. Levei as minhas mãos ao seu peito, fazendo-o deitar-se ao meu lado em cima da cama.

"Hey! Então? Tás maluca ou o quê?" Barafustou, olhando-me com uma expressão confusa e talvez um pouco chateada.

"Acho melhor dormires. Amanhã há escola." Sussurrei num tom um pouco sério, virando-me de lado para ele e tapando-me com os lençóis.

"Eu não te entendo, miúda. És instável e não estou para isso." Resmungou, colocando-se também debaixo dos lençóis e fechando os olhos.

Bufei, revirei os meus olhos e virei-me de costas para ele. "Dorme bem." Murmurei, não obtendo qualquer resposta.

(...)

O despertador do ETHAN fez-se ouvir realmente em toda a casa, pelo que acordei bastante sobressaltada e para meu enorme espanto, este continuava a dormir que nem uma criança; como se nada tivesse acabado de acontecer.

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⏰ Última atualização: Oct 28, 2017 ⏰

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