Sick Love

Two

Ela caminha até o sofá e se senta no mesmo. Por um momento eu pensei que ela fosse me mandar embora e desistir de mim, mas não.

- Sobe, tem algumas roupas suas no meu quarto, tome um banho... Eu vou te esperar aqui.

Não penso duas vezes e faço o que ela disse, depois de alguns minutos eu desço e a vejo no sofá, pensativa.

- Me desculpa --digo me sentando ao seu lado.

- Por que fez tudo aquilo? --ela se vira para mim um pouco assustada-- Por prazer? --uma lágrima escorre dos seus lindos olhos.

- No fundo você sabe a resposta, só não admite porquê não quer encarar a realidade.

- N-não --ela se encolhe no sofá.

- É eu sou um maldito doente que gosta do que faz --digo e solto um riso sem humor.

- Não diga isso --sinto seus braços rodeando minha cintura e me surpreendo.

- É a verda... --começo a falar mas ela me interrompe.

- Você é o maldito doente que eu amo... --ela diz me soltando e levantando do sofá.

S/n POV's

Eu sou louca? Como assim você ama um assassino, S/n? E se ele resolver eliminar a única testemunha?

- Eu não vou te fazer mal, se é isso que você tanto pensa e teme --ele diz vindo até mim.

- Eu não consigo confiar em você, me desculpe. --abaixo a cabeça.

- Não?

- O que me garante que você não vai surtar e me esfaquear no meio da noite?! --esbravejo e levanto minha cabeça.

- Eu já tentei, não vou mentir, eu já tentei fazer de você mais uma. Mas e-eu não consigo! Simplesmente não consigo! --ele grita e eu me assusto.
- Por que não? --pergunto olhando nos seus olhos.

- Eu também não sei! Eu odeio não saber! --ele diz bravo e sai da casa.

Eu já esperava vê-lo sujo de sangue novamente, eu já esperava ver mais uma garota morta no noticiário.

(...)

Acordei com o som da porta batendo com força. Logo sinto um peso sobre o meu corpo. Chen. Ele estava... Chorando?

- E-eu perdi o controle! Eu não quis mudar de foco... E-eu matei um homem...

Eu não sabia se me sentia aliviada ou mais preocupada. Se ele matou um homem significa que agora ele não tem mais preferência em matar mulheres, ou seja, eu estou "salva". Mas se ele matou um homem mesmo tendo preferência por mulheres significa que ele esta fora de controle, ou seja, eu estou correndo perigo.

- C-calma... --me sento na cama e ele deita a cabeça no meu colo, logo começo a acariciar seus fios negros.

- Eu estou fora de controle, e-eu não matei apenas uma pessoa naquela noite. Querida, eu estou com medo...

- Chen, olhe para mim --levanto sua cabeça fazendo-o me encarar-- o que você fez essa noite?

- Eu matei dois homens e uma prostituta qualquer --ele diz olhando para qualquer canto, menos pra mim.

- Isso tem que parar, Chen --digo olhando em seus olhos enquanto seguro seu rosto.

- Cuida de mim, por favor...
Suspiro e o abraço.

(...)

2 Semanas depois

Chen saia todas as noites, sem exceção. Eu tentei ao máximo fazê-lo parar, mas em uma noite ele me ameaçou e... o ódio em seu olhar foi tão real, que eu não vou negar que fiquei com medo. Eu realmente achei que ele ia me matar naquela noite.

Escuto a porta da sala bater e respiro fundo. Logo escuto passos se aproximarem da porta do quarto e não demora muito a mesma abre, revelando um Chen com uma cara maliciosa.

- O que foi? --pergunto com uma sombrancelha arqueada.

- Eu preciso de você, querida --ele sorri ladino e se aproxima de mim-- Sinto sua falta... Sabe?

Sorrio ao sentir seu corpo sobre o meu, logo ele gruda nossos lábios em um beijo cheio de desejo. Ele para de beijar minha boca e passa a beijar meu pescoço, distribuindo alguns chupões pelo mesmo.

Ele se afasta um pouco, aproveito e tiro sua camisa, ele faz o mesmo comigo e voltamos a nos deitar. Chen faz um trilha de beijos, do meu pescoço até a barra da minha calcinha, ele rapidamente a tira começando a me estimular com os dedos.

Gemo seu nome jogando a cabeça para trás. Ele sorri e me beija, eu tento tirar sua cueca, ele logo entende o recado e para de me estimular para tirar sua box. Assim que ele a tira, sinto ele me penetrar lentamente e mordo meu lábio inferior para conter os gemidos.

- Eu quero que gema pra mim, querida --ele diz baixo e rouco em meu ouvido.

- Aaaah... C-chen... Aaaah --gemo em seu ouvido e ele aumenta a velocidade das estocadas.

Depois de alguns minutos nós chegamos ao nosso ápice, juntos.

(...)

2 Meses depois

Acordei com algo subindo pela minha garganta, saio da cama rapidamente, corro em direção ao banheiro e despejo tudo que havia comido na noite anterior. Quando acabo, faço minhas higienes e tomo um banho demorado. Saio do banho, visto apenas um moletom e uma calcinha,Chen não estava em casa - coisa que estranhei - então sentei no sofá e fiquei assistindo à qualquer coisa que passava na TV.

Estava sentindo vontade de comer sorvete de flocos - que por surpresa minha, é um dos sabores de sorvete que eu mais odeio. Dou de ombros, visto uma calça e vou até o mercado mais próximo, Compro uns cinco potes de sorvete e volto pra casa.

Chen ainda não estava em casa, guardei os quatro potes e levei um para eu comer enquanto assistia qualquer merda. Estava quase acabando com o conteúdo do pote quando sinto um forte enjôo, corro pro banheiro e coloco tudo para fora.

Já é a segunda vez só hoje. O que está acontecendo comigo?

Hellooooo

Desculpem o capítulo curto. O próximo será maior, prometo.