Love × Money {Jikook}

$ Son? $

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Já era o dia seguinte, acordei um pouco exausto por conta da noite anterior, depois daquela transa rápida, eu e ele fizemos aquilo mais umas três vezes, eu sinceramente não sei o que deu na minha cabeça para fazer aquilo.

Me levantei da cama e coloquei uma cueca e logo um roupão, decidi não acordar Jungkook, por agora eu gostaria de ficar apenas com os meus pensamentos.

Eu estou a seis meses com ele, sete se for contar desde o dia que nos conhecemos... como eu não pude ter me apaixonado por ele até agora? Ele é carinhoso, educado e ainda por cima um gato, qualquer homem ou mulher adoraria o ter, por que eu até agora não sou uma dessas pessoas?

Eu gostaria de poder dizer os 'eu te amo!' sem está mentindo.

"Amor, já acordado?" Ouvi a voz dele, logo ele me abraçou de costas, eu estava na sacada do quarto do hotel.

"Sim, eu estou com fome..." comentei me virando para frente dele, o mesmo sela nossos lábios.

"Daqui a pouco eles trazem o nosso café." Disse em meu ouvido. "Hoje, o dia promete, então se alimente bem mesmo." Acabo sorrindo.

"O que planeja para hoje?" Perguntei curioso.

"Ah, apenas um passeio por essas redondezas de Tokyo, conhecendo praias, vários lugares turísticos e etc'."

Concordei com a idéia, ele estava se aproximando de mim para me beijar quando alguém bateu na porta, deve ser um dos empregados com o nosso café da manhã.

"Vamos comer." Digo fugindo desse momento, não quero beija-lo por agora.

Atendi a porta e encontrei o moço com um tipo de carrinho cheio de alimentos, pedi uma boa parte da comida que havia ali, ele colocou numa bandeja e me desejou um bom apetite.

Me sentei na cama e Jungkook se aproximou de mim, pegando um pedacinho do meu pão.

"Ei..." O repreendi. "Não pode ir pegando a comida dos outros."

"Estamos casados, tudo que é meu é seu e tudo que é seu é meu, nós casamos com compartilhamento de bens." Disse simples.

Eu sinceramente não queria me casar com esse negócio de ' ' 'compartilhamento ou separação de bens', Jungkook fez isso porque ele acha que nunca vamos nos separar -e realmente nunca vamos- mas eu não queria isso, só aceitei por causa do Jisang que fez a minha cabeça.

Voltamos a comer com tranquilidade, quando ouvimos o celular do Jungkook tocando e a chamada era de vídeo. O mesmo atendeu imediatamente quando viu que era ligação do seu appa.

"Oi papas, tudo bem?" Perguntou Junghyun, assim que nos viu.

"Oi, amor, estamos bem sim." Respondeu Jungkook. "Papa esta com saudade!" Mandou beijinhos.

"Papa Jiminnie também tá' com saudade de mim?" Perguntou por eu esta quieto até agora.

"Óbvio, Hyun!" Fiz um coração com os meus dedos indicador e polegar. "Agora papa esta comendo, espera que eu já falo com você direito." Digo dando uma mordida na maçã.

Hyun dá uma pequena gargalhada e volta a fazer perguntas apenas para o seu pai verdadeiro, que é Jungkook.

"Cadê seus avôs?" Perguntou Jungkook.

"Estão assistindo TV, vovô Jin deixou eu pegar o celular dele para falar com você." Explicou. "Papa, é verdade que você vai me trazer um irmãozinho dessa viagem?" Perguntou fazendo eu arregalar os olhos e parar de comer, logo olhando para a tela do celular e depois para o Jungkook, que sorriu de leve.

"Quem te disse isso?" Perguntei nervoso.

"Vovô Jin, ele me disse que talvez vocês possam me trazer um irmão, eu queria uma irmã pra' falar a verdade, me trazem uma." Jungkook começou a dá risada do que o seu filho dizia.

"Por enquanto não levaremos irmãozinho nenhum para você." Disse, fazendo o menor criar um biquinho. "Mas futuramente você terá uns seis irmãos, se depender de mim." Arregalei meus olhos e bati no seu braço pois estava com vergonha.

"Eeh'!" Comemorou e pelo jeito pulou porque a tela estava toda borrada, mas logo voltou ao normal. "Tchau papas, vou tomar banho." Acenou para nós.

"Tchau!" Desligou o celular.

Jungkook me encarou com um sorriso travesso e logo se aproximou de mim dando alguns beijos em minhas bochechas.

"O que você acha de termos um filho? Sabia que alguns homens podem engravidar?" Me perguntou.

"Está cedo para ter um filho e eu não sou um desse homens que podem engravidar." Digo devorando um pão de queijo.

"Já fez exames para ter certeza?"

"Não, mas eu saberia desde o dia em que eu nasci." Falei simples, se isso fosse possível comigo, com certeza já teriam me falado.

"Se você diz." Ele ergue as mãos para cima, logo roubando un pedido da minha torrada com creme de avelã. "Um dia, teremos uma menina."

Reviro os olhos e ele dá uma risada baixa, se aproxima de mim e sela nossos lábios. Seu beijo tinha gosto de avelã, meu gosto predileto.

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