Como eu queria repetir aquelas palavras, mandá-lo sair dali e me deixar em paz. Sei que parece fácil pra muitos, mas não é, acreditem em mim. A gente só sabe o que é quando vive. Não é tão simples assim.
- Eu: Pedro, eu não posso. Por favor entende que....
- Pedro: não é isso que eu pedi pra você dizer Maria Eduarda... não é isso.......
Dizendo isso ele me puxou pra mais perto e, com a outra mão segurou meu rosto e me beijou. Um beijo quente, forte, com desejo e vontade. A língua dele invadia minha boca e, de alguma forma eu me senti viva de novo, me senti uma mulher desejada e não culpada por tudo. Como eu já tinha começado a merda toda, decidi me entregar aquilo tudo. Aceitei aquele beijo e pior, eu devolvi, com a mesma intensidade e o mesmo desejo que eu sentia por ele. Ele me encostou na mesa para melhor "apoio" e me apertou firme e forte....e lá foi-se embora o resto do juízo que eu achei que tinha... e quando eu enlacei meus braços em seu pescoço ele me pegou com aquelas mão firmes e enormes e me colocou sobre a mesa, entrando entre minhas pernas e apertando minhas coxas. Senti o pau dele duro e (aparentemente) grande, encostando na minha boceta e, mesmo tendo minha calça e o calção dele entre nossas peles, aquilo esquentou mais o beijo e a essa altura as mãos dele já passeavam pelas minhas costas apertando-as. Eu segurava em seu cabelo mantendo nossos movimentos sincronizados. Naquele momento nada mais passava pela minha cabeça a não ser desfrutar daquele beijo, daquele corpo, daquelas mãos me apertando e me fazendo sentir desejada outra vez. Não sei quanto tempo durou nosso beijo e aquele amasso ao qual nos entregamos.
De repente eu parei o beijo me dando conta do que estava fazendo. Aquilo não podia ter acontecido...meu Deus o que eu to fazendo.
-Eu: para , por favor Pedro, não. Para, agora. Eu não...ah meu Deus, o que a gente ta fazendo, por favor me solta.
- Pedro: eu não resisti Maria Eduarda, me desculpa mas...eu não consegui me controlar. Desculpa.
- Eu: Pedro, eu não posso.... o que eu fiz...
Eu disse abaixando minha cabeça e olhado pro chão, realmente eu estava muito arrependida. Pedro segurou meu rosto e me fez olhar pra ele.
- Pedro: calma, não fica assim, você não precisa se sentir tão culpada assim.
- Eu: como não Pedro. Eu sou casada e acabo de trair meu marido, você quer que eu me sinta como? Droga.
- Pedro: a culpa também é minha Maria Eduarda, você não fez nada sozinha. Eu não resisti em te ver assim, tão carente e queria te mostrar o quão especial você é e....
- Eu: chega. Eu espero, de verdade, que isso nunca mais aconteça Pedro, ainda que eu tenha que sair da empresa pra evitar. E isto morre aqui.
- Pedro: Ei...calma. Tudo bem, você tem toda razão, eu tenho que me controlar. Vamos esquecer definitivamente o que aconteceu aqui ok? E eu Te prometo que nunca mais eu toco em você...
- Eu: assim espero.
Ele foi saindo da sala e antes de fechar a porta olhou pra trás e disse:
-Pedro:...ah não ser que você me peça. Boa noite.
Saí dali me sentindo a pior das mulheres, como eu poderia ter traído meu marido? Que tínhamos problemas tudo bem, mas não era assim que eu iria resolvê-los. Por outro lado saí dali me sentindo viva, desejada. Meu Deus eu estava era louca. Dei mil voltas para me acalmar até chegar em casa. A moto não estava na garagem, sinal de que Henrique não estava em casa. Que ótimo.
Entrei e fui pro banho. Resolvi encher a banheira e me deitei nela pra relaxar um pouco. Fechei os olhos e Pedro me veio a mente. Deixei-me sonhar acordado com ele. Com os olhos fechados parecia-me que ele estava ali me tocando, beijando meu corpo. Era quase possível senti-lo ali na banheira comigo. Suas mãos, sua boca, sua pele, seu cheiro. Me masturbei pensando nele, nas suas mãos, na sua boca, na sua pele... e foi um orgasmo incrível. Me senti tão relaxada que nem ouvi Henrique chegar. Ele abriu a porta do banheiro e eu já tinha me recomposto. Ele sentou-se na beirada da banheira e ficou me olhando.
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MEU COLEGA DE TRABALHO - PARTE 1
Short StoryMaria Eduarda é uma jovem de 25 anos prestes a completar 3 anos de casada com Henrique, um representante comercial. As brigas quase frequentes e a ausência de Henrique, devido ao trabalho, levou o casamento dos dois a uma crise, algo que ela acredit...