The Experiment - Faberry version

21 - Part 21

Hello kids!!

Enjoy :)

(...)

Rachel ruborizou.

–Não no sentido figurado, claro – acrescentou Quinn.

Rachel rolou os olhos.

–Só não entorne nada, por favor.

Mas Quinn já havia ido e voltado com copos e travessas na mão; quando Rachel se sentou na cama, a mesa estava posta diante dela – só que sobre o colchão.

–É. Porque se cair um farelinho no colchão, milhões de vermes subirão nessa cama e te comerão viva – disse Quinn, tenebrosamente, se sentando ao lado de Rachel.

–Engraçadinha. Eu nunca como na minha cama – acrescentou, pensativa.

–Eu gosto de fazer isso. Prato?

Rachel passou o prato para Quinn, que a serviu.

–Hum! Está quente – exclamou Rachel, pegando o prato por baixo.

Quinn soltou a colher com que se servia e pegou rapidamente uma almofada, a colocando no colo de Rachel que colocou o prato sobre a almofada.

–Obrigada – agradeceu Rachel.

–Salvei sua vida. Se fossemos romanas, você me deveria servidão eterna.

–Bem vinda à França, então.

Quinn deu de ombros como quem lamenta, terminando de se servir.

Rachel serviu um pouco da torta no próprio garfo e levava até a boca de Quinn.

–Espera – disse Rachel, parando no meio do caminho.

–Hum?

E Rachel assoprou delicadamente, para esfriar. Qualquer coisa se aqueceu dentro de Quinn. E isso não tinha nada a ver com o prato quente sobre a almofada em seu colo. Não totalmente, pelo menos.

–Está quente? – perguntou Rachel, depois de servi-la.

–Não – respondeu Quinn, sorrindo. – Mas sabe qual é a melhor parte?

–Não faço ideia.

–Você esfriou minha comida. Você está cuidando de mim.

E Quinn parecia genuinamente satisfeita com isso. Rachel arqueou as sobrancelhas, um pouquinho ruborizada.

–E daí?

–E daí que você não quer minha língua queimada, no fim das contas.

–Lembra do item mais constrangedor do roteiro de hoje? – perguntou Rachel.

–Humm... o coração na areia? – mas Rachel semicerrou os olhos para Quinn, que deu de ombros. – Certo, o beijo.

–Exatamente. Eu não quero uma língua queimada na minha boca – e voltou a servi-la.

–Isso não mudaria nada. Eu consigo te dar o melhor beijo da sua vida com a língua queimada ou não – acrescentou Quinn, sorrindo de forma convencida, se encostando folgadamente sobre os travesseiros.

–O seu ego... me comove.

–Só fale quando eu lhe permitir, serva – Quinn afundou nas almofadas tal qual uma poderosa rainha faria. – Sirva meu vinho e me dê comida.