The Experiment - Faberry version

38 - Part 38

Quinn abriu os olhos lentamente, flexionou os músculos e ia se espreguiçar quando um movimento perto de si a impediu, Rachel se aninhara em seu corpo ao senti-la se afastar um pouco. Com um sorriso, Quinn acariciou o cabelo de Rachel, a observando dormir.

Quinn escorregou a mão da cintura de Rachel para o seu rosto, acariciando sua bochecha com o polegar. Se surpreendeu quando a viu abrir os olhos.

–Acordei você? – Perguntou, preocupada.

–Eu já estava acordada – confessou Rachel, sorrindo, abrindo os olhos devagar.

–Então, bom dia.

–Bom dia.

Era estranho para Rachel, acordar abraçada a alguém, receber um bom dia tão cedo.

–Você vai se acostumar – disse Quinn, brincando com uma mecha do cabelo de Rachel.

–Hum?

–Você estava me olhando de um jeito estranho. Supus que estivesse estranhando esse momento tão... hum...

–Casal? – Sugeriu Rachel, fazendo-a sorrir.

–Casal. Dormiu bem?

–Muito bem. E você?

–Tive alguns sonhos em que estrangulava uma certa pessoa – confessou Quinn, fazendo Rachel balançar a cabeça desaprovando. – Mas dormi bem.

–Não vamos falar nela hoje – decretou Rachel. – Hoje vai ser o nosso dia.

Quinn riu.

–Nosso dia? Vamos ter muitos outros.

Rachel franziu o cenho.

–Supondo que Santana nos ajude.

–Ela vai nos ajudar – garantiu Quinn.

Rachel ficou completamente desarmada. Como não acreditar na pessoa que olha fixamente nos seus olhos e fala naquela voz firme e segura?

–Muito bem – murmurou Rachel, escondendo o rosto na curva do pescoço de Quinn, a fazendo estremecer. – Estou sem coragem para levantar.

–Eu poderia ficar aqui para sempre – confessou Quinn, a fazendo sorrir. – Mas nós temos um roteiro a cumprir.

–Não – gemeu Rachel, desanimada.

–Vamos começar o dia cedo, Rachel, isso faz bem.

–Não, não faz – murmurou Rachel, afundando o rosto no travesseiro e observando Quinn levantar-se.

–Eu vou ao banheiro e quando eu voltar, quero te ver de pé – avisou Quinn.

–Você não deveria causar uma boa impressão em mim hoje, para me convencer a ficar com você? Poderia começar com um café da manhã na cama, uma massagem nos pés... e eu adoraria ouvir o quanto estou linda hoje.

Quinn riu.

–Eu não preciso te convencer. Você vai ficar comigo. Eu sou irresistível.

Rachel riu com escárnio, se enroscando nas cobertas.

–Claro que sim... para os peixes.

Quinn arqueou as sobrancelhas, sorrindo. Largou a porta do banheiro entreaberta e se aproximou da cama. Rachel se encolheu, mordendo o lábio.

Quando Quinn pulou na cama, Rachel gritou e tentou sair, rindo, mas Quinn a agarrou pelas pernas e a prendeu ali. Enquanto Rachel se debatia, Quinn se aproximava, até que Quinn a segurava pela cintura e a olhava face-­a-face. De fato, seus narizes estavam quase se encontrando quando Quinn desceu o rosto e beijou seu pescoço.