O psicopata e a suicida

O começo de um final...

-Mate - me logo, eu não tenho motivos para viver - disse eu pegando a faca e apertando - a contra minha garganta.
Ele começou a rir, tirou a faca de minha garganta e me deixou ir, entre os risos ele disse:
- vá logo, antes que eu me arrependa.

Meus cabelos longos e negros voavam com o vento, junto a meus pensamentos no caminho de volta para casa. Não chegaria mais perto daquele garoto, nunca mais, era o que eu acreditava...
Faltava apenas uma esquina para chegar em casa, quando de repente um homem todo de preto e máscara me abordou:
-venha comigo garotinha, vamos nos divertir.
Eu tentei gritar, mas não havia ninguém na rua, e ele tapou a minha boca. Eu só conseguia chorar e desejar que tudo acabasse, o homem me levou até um matagal, e começou a tirar minhas roupas, sim, ele me estuprou, a única coisa que saia de mim, eram lágrimas, sentia nojo do meu próprio corpo. Foi quando alguém se aproximou, tirou aquele homem nojento de cima de mim e com um golpe de faca nas costas o derrubou.
Mesmo já no chão, a pessoa continuou a esfaquea-lo, vários e vários golpes foram desferidos ao homem no chão.
Eu consegui correr, mas sem antes não perceber quem era, sim, David.
Chegando em casa, eu não consegui contar aos meus pais, e fui direto para o quarto, sem que antes ouvisse minha mãe perguntar:
-como foi a aula hoje, querida? Chegou tarde, estava com seus amigos?
Não consegui responder, me tranquei no quarto e chorei, chorei, chorei sem parar.
Uma semana se passou, rebeka não foi a aula, comecei a ficar um pouco preocupado - David - acho que devo ter assustado com meus surtos, eu não quero afasta - lá, pelo contrário, não quero ficar sozinho.