Capítulo 47 Eu sabia

36 3 0
                                    

Lorena narrando:

Estava na enfermaria e vi uma correria na ala de ferimentos a balas, certeza alguém havia tomado um tiro, mas eu já estava acostumada com essa correria aqui, portanto não me preocupei.
Derepente vejo minha filha correndo em minha direção, ela está agoniada e chora muito, logo ela me abraça, e os soluços do seus choro tornam-se mas fortes, eu pergunto o que aconteceu e ele fala que Douglas tomou um tiro, logo eu estou preocupada também tentando entender o que aconteceu com ele, pois já o considero um filho, tentei conversar com Nanda mas ela estava desesperada, só chorava e falava que não podia perde-lo, eu sabia o quanto ele era importante pra ela, eu tentei acalma-la e então ela falou o que eu sempre quiz ouvir: caramba você não tá entendendo mãe, eu amo o Do e ele está morrendo, não vai ficar nada bem, eu não posso viver sem ele mãe, quero morrer também. mesmo que minha filha nunca tenha admitido eu sempre soube que ela o amava, depois de tudo que ele fez, todos os momentos que ele cuidou dela era inevitável isso não acontecer, mas agora eu ouvia isso da boca dela e queria que ele também podesse ouvir, pena que ela só admitiu isso depois de algo grave acontecer com ele.
Nanda estava muito nervosa, eu não tive alternativa a não ser ceda-la para que ela descansasse um pouco.
Deixei ela dormindo na enfermaria e fui tentar saber notícias de Douglas, encontrei Rodrigo na sala de espera:

RODRIGO: então é aqui que você trabalha?

LORENA: sim, você veio ver o Douglas?

RODRIGO: sim, mas ele está em cirurgia terei que aguardar, onde está Fernanda quero falar com ela.

LORENA: sinto muito por isso, desculpe ela está dormindo, chegou aqui em total desespero e eu tive que injetar alguns calmantes nela.

- Rodrigo me observou por algum tempo, depois me abraçou e sua postura de homem forte se foi, ele chorava como uma criança no colo da mãe.

RODRIGO: meu menino não pode morrer, Douglas é meu filho de coração eu não posso perde-lo, não suportaria.

LORENA: eu sei como é Rodrigo, Nanda também já esteve aqui, e por mas que eu me controlasse e me fizesse de forte, por dentro estava destruída igual você está agora.

RODRIGO: o que eu faço Lorena? Se o Douglas morrer minha vida acabou.

LORENA: no momento só o que podemos fazer é orar e pedir a Deus para cuidar dele.

RODRIGO: então vamos logo.

- Nos dirigimos a capelinha ao lado do hospital, estramos, nos ajoelhamos, demos as mãos e oramos, ficamos ali por um longo período até ouvirmos um rapaz gritar o nome de Rodrigo, ele estava na porta, chorando muito.

RODRIGO: é meu filho Jhonas.

- Ele foi até e abraçou o garoto que estava desesperado.

JHONAS: pai o Douglas vai morrer? Por favor me diz que não.

- Rodrigo olhava triste para o garoto sem saber o que dizer, então eu resolvi interferir.

LORENA: Douglas vai viver, e logo estará feliz e brincando com todos nós.

JHONAS: quem é ela pai?

RODRIGO: é a mãe de Nanda.

- O garoto que me olhava assustado agora mudou sua expressão para satisfação, e eu fiquei olhando para os dois sem entender nada.

JHONAS: a mulher por quem você tá apaixonado?

RODRIGO: sim filho.

- Meu Deus não acredito que ele falou isso para o filho, eu estava morta de vergonha.

LORENA: ei gente eu ainda estou aqui.

JHONAS: desculpe, eu fiquei meio empolgado em te conhecer, apesar da situação.

LORENA: tudo bem, vamos até a lanchonete do hospital comer algo enquanto esperamos notícias de Douglas?

RODRIGO: acho uma ótima ideia.

JHONAS: então vamos.

Levei-os a lanchonete, comemos e conversamos um pouco, em seguida entramos no hospital e alguns médicos pediram minha ajuda, então me despedi de Rodrigo e Jhonas e voltei para o meu trabalho.

Quero saber se estão gostando do livro.

Deixem seus comentários.

Uma decepção que pode mudar uma vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora