E chega o jugo da noite
Eu sinto o choro nos lábios
Os meus sentidos não-sábios
Ferem-se. Sangram. Açoite.Veja-me do alto da corte
Do luxo do seu palácio
Enquanto pensas que é fácil
Viver. Sentir o açoite.Minhas pobres mãos sujas, clandestinas
dentro do próprio plano da existência
Como o simples sopro que desafinaComo essa corda esticada tão tensa
Esperando a interferência divina
O açoite. O chicote. Arrebenta.
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Poemas do Coração
PoetrySe você encontrou esse livro, espero que esteja preparado. Os versos aqui presentes não são a mais fina arte. Talvez, a qualidade que encontrará será questionável. Entretanto, aqui está a chave para o meu coração. Cuidado para não quebrá-lo.