Promises For Tomorrow (Larry Stylinson AU Time-Travel!Larry)

Capítulo VI

Olá pessoal!

Eu quero, antes de tudo, pedir desculpas. Eu me esqueci TOTALMENTE que domingo era Páscoa, e eu só cheguei em casa de noite e fiquei até de madrugada escrevendo, mas... Cheguei em um momento que escrever: "Louis gostar de marcarrão." fazia totalmente sentido para mim, então eu dei um basta e fui dormir.

E admito que os poucos comentários deram uma ajudinha para eu não escrever mais hoje de madrugada. GENTE! 100 pessoas viram, e só 10 comentaram! Na verdade, 7, só que com mais de um (obrigada larrystilos, você é um anjo ^^). Mas eu resolvi respeitar esses 10 e vim com esse capítulo já na segunda!

Esse capítulo é totalmente dedicado a aqueles 7 que comentaram na última vez: delicatecurls, bbkvivian, larryloud, inesisabellelouro, lalas2larry, curlyboobear e larrystilos.

O CAPÍTULO TÃO ESPERADO CHEGOU! 

BOA LEITURA!

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Há dias nas vidas das pessoas em que elas simplesmente param de pensar e apenas agem pelo instinto. E são exatamente naqueles dias em que aquelas pessoas fazem as piores coisas e machucam as pessoas erradas. São exatamente nesses dias em que tudo começa a dar errado e que você sente estar começando a perder a linha do pensamento e da sua própria vida. É doloroso? Sim, óbvio que é, mas ás vezes é esse tipo de experiência é que faz as pessoas melhorarem depois de se recuperarem da "crise".

Mas o que acontece quando a pessoa não se recupera?

Esse é um assunto um tanto complicado, porque todos esses dias ruins vão se acumulando na pessoa e a cada dia a pessoa se sente pior e mais sozinha, como se ela não precisasse mais viver para ninguém ou por nada, é simplesmente como se a pessoa nem existisse mais. E dá para notar uma coisa que liga todas essas pessoas que não se recuperam... Elas não têm ninguém. Ninguém para os ajudar ou para os deixarem bem e feliz novamente, para tirarem aquela dor dos ombros da pessoa ou ao menos compartilharem ela, o deixar desabafar com o amigo.

E Louis era especialista nisso. A cada dia que passava ele parecia um pouco pior do que o dia passado, ele se sentia um lixo, e sabia que era um. Ele sabia como tratava as pessoas ao redor e tinha plena consciência disso, ele só preferia daquele jeito. Preferia que os outros não sentissem a dor dele, e nem o olhassem com pena. Ele sabia o quanto tinha machucado pessoas com isso, ele sabia o quanto ele estava se machucando com tudo aquilo. Mas ele não se importava, ele já estava perdido mesmo, então qual a diferença que isso tudo teria com ele?

E bem, aquele era outro daqueles dias. Ele estava se sentindo pior o que nos outros dias, era como se o seu chão tivesse sumido e a escuridão em seus pés o chamasse. Ele apenas queria deitar e nunca mais abrir os olhos, era a única coisa que ele queria fazer naquele momento. Mas ele sabia que não podia, ele tinha uma mãe, várias irmãs e agora um pequeno irmão para cuidar e ainda por cima, tinha Dan; e ele precisava ter certeza que o novo "padrasto" estava cuidando bem de sua mãe e irmãs.

Normalmente, nesses dias ele ligaria para a sua mãe e passaria horas e horas se distraindo com ela, que foi a única que não o deixou depois de tudo pelo que ele passou. Mas hoje, em especial a sua mãe não atendia as ligações e nem retornava as mesmas e Tommo havia saído de casa por pura raiva do mais velho. Ele entendia, ele havia sido um completo babaca naquela hora mas óbvio que o mais novo havia merecido, ele não conseguia entender que aquele não era o dia certo para ele?

Louis suspirou, ainda sentindo-se tenso. Ele passou o dedo pela tela do celular, verificando que a mãe continuava sem qualquer comunicação com o primogênito. Então ele levou o filtro do cigarro que pousava entre os seus dedos aos lábios e deu uma longa tragada, soltando a fumaça acinzentada por entre os lábios e já sentindo todo o seu organismo relaxar e se acalmar. Era assim que ele passava os seus piores dias, destruindo pouco a pouco ele mesmo com tanta nicotina e alcatrão em seu corpo.