Capítulo XIV

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Hey, folks!

Voltei depois de muito tempo.

Mas aí está um capítulo que você irão amar! Se divirtam ^~^

*~*

Quando somos pequenos, sonhamos em encontrar o amor mais que perfeito. Aquela pessoa que nos fará sorrir todos os dias, aguentar nossas imperfeições e erros e que sempre estará lá para nos ajudar a levantar quando cairmos.

Mas assim que pensamos nisso pela primeira vez, em nossa plena juventude florescida, pensamos em alguém que nunca nos deixará triste ou magoados e acima de tudo que nunca poderia errar conosco. Porém, não existe lástima maior do que isso; os seres humanos são conhecidos por errar, por agir por impulso e, infelizmente, como ação desencadeada disso as pessoas machucam os seus entes mais queridos.

Louis não pensava em magoar Harry enquanto o empurrava com todas as suas forças acumuladas para longe de si, ele não esperava ferir o menino enquanto gritava e esperneava sobre o fato de ele não ser um "gay desprezível" e tinha que ser sedado pelas enfermeiras de prontidão; Louis não pretendia machucar Harry, nem o deixar com uma ferida aberta no peito como ele havia deixado.

Harry estava começando a entender que um dos maiores problemas com Louis era o medo que o garoto tinha do que as outras pessoas iriam pensar dele, dos julgamentos e dos olhares de desprezo que eles receberiam se estivessem juntos. Ele desejava que isso fosse passageiro, e acima desse desejo ele esperava que Louis não tivesse notado os olhares de asco que algumas das enfermeiras os lançaram quando os flagraram na cena quase intima do casal. Harry se obrigou a não levantar e discutir com as moças, que mesmo tão jovens pareciam ser tão estúpidas. Amor é amor, independente de tudo.

E Harry amava Louis.

E quando ele foi empurrado brutalmente, e xingado com todas as forças por seu amado, ele desmoronou. Ele não teria desabado se fosse qualquer outra pessoa, ele teria se mantido forte com uma das mãos entrelaçadas nas de Tomlinson e apenas ouviria os xingamentos do indivíduo, e então, quando ele acabasse Harry murmuraria um "desculpe" e então tudo acabaria bem. Com o passar do tempo, Harry havia aprendido a ignorar o que os outros pensavam de mal dele.

Ele conseguia lembrar de seu primeiro "namoradinho". Quando corria para encontra-lo logo após a última aula no armário do zelador, e mesmo assim morria de medo de alguém os visse no espaço apertado que cheirava a cloro. Ele lembrava de quando tentava desviar de todos os toques do garoto, como se alguém fosse achar aquilo horrendo e sair por todos os lugares espalhando boatos terríveis sobre os dois. Ele lembrava de cada beijo, e de como ele não conseguia se concentrar em nada enquanto trocava o carinho com o seu namorado. Mas ele lembrava também da dor ao terminar com o garoto ao pensar que sua mãe havia os vistos na porta de casa, quando não havia sido nada mais que sua gata na janela de casa. Após aquele dia ele nunca conseguiu olhar corretamente para o ex-namorado.

E Harry não queria que fosse assim com o seu amado, já que fora Louis a encoraja-lo a não pensar no que os outros pensavam sobre eles quando eles namoravam, fora ele que havia o ajudado a se aceitar. Tomlinson havia o sustentado quando necessário, mas havia um único problema: Harry não fazia ideia de como fazer o mesmo com o moreno.

Ele respirou fundo, voltando a sentir as gotas gélidas da chuva de Londres em seu rosto. Ele estendeu uma de suas mãos, curvando-a com a palma da mão para cima, uma pequena poça de água se formava, logo após fechando o punho e acabando com qualquer resquício de água ali.

Ele não aguentava mais, ele precisava que a dor parasse.

"- Não pensem isso de mim! – Louis havia exclamado, curvando o corpo e puxando os cabelos de sua cabeça trêmula. – Eu não sou uma bichinha! Parem! Não!"

Promises For Tomorrow (Larry Stylinson AU Time-Travel!Larry)Onde histórias criam vida. Descubra agora