Capítulo XIII

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Hey, folks! Saudades?

Mas venho com um capítulo muito legal para vocês! Espero que gostem :)

**~~** 

Carma.

Aquilo tudo só poderia ser explicado com uma pequena e desprezível palavra: Carma.

Todas as vezes no passado quando ele havia ignorado, relutado e até mesmo afastado Louis estavam sendo jogadas como ações piores para ele. Uma grande e nojenta bola de carma.

Ele não estava com a mente concentrada no trânsito caótico de Londres no momento, ele só tinha que chegar ao hospital logo. E ver como estava o seu Louis. Ele só queria chegar logo no local, pegar a mão de seu amado e pedir perdão por tudo o que ele havia feito. Ele queria beijar os lábios finos de Louis, e sua testa, suas bochechas, seu rosto, tudo!

Ele queria segurar o rosto de Louis em suas mãos e se declarar para ele, falando sobre o quanto ele amava o garoto e o quanto ele era importante para ele. Como ele queria ter voltado para ele no começo, como ele queria ter sido mais forte e ajudado Louis a sustentar tudo o que estava acontecendo. Ele queria se aconchegar em Louis, ou até mesmo ouvir a seus xingamentos contra ele. Ele seria feliz se nesse exato momento ele ouvisse Louis falando para ele o quanto ele era decepcionante por ser gay, ou o quão nojento ele era.

Ele só precisava ouvir a voz de Louis.

Ele precisa ver e poder tocar em Louis.

Ele apertou o volante com força, antes de morder o lábio tentando fazer com que a ardência em seus olhos parasse. Ele não sabia o que fazer, ele sentia os olhos ardendo e avermelhados mas ele simplesmente não conseguia. Talvez fosse pelo simples motivo de que a sua cabeça parecesse nublada demais para poder chorar eu pelo fato de que as lágrimas estivessem esquecidas pela preocupação. O sinal havia fechado, então ele viu a sua brecha para pegar o seu celular e checar se havia alguma mensagem nova. Havia uma mensagem simples de Hazz:

"O médico acabou de falar com a gente, está tudo ok. Fique calmo e nos falamos melhor quando você chegar xo"

Ele jogou o celular no banco ao seu lado, socando o volante com força uma única vez, emitindo uma buzina alta. Ele não conseguia acreditar em tais palavras, ele apenas precisava ter certeza que tudo estava bem, ele precisava ver que estava tudo bem. Ele precisava de Louis. Ele não conseguia pensar em um mundo sem o seu amado.

Ele sentia o estômago revirando, e tinha plena certeza que a qualquer momento ele podia se curvar e regurgitar tudo o que ele havia comido há poucas horas. Ele ainda ouvia a voz chorosa de Hazz junto com o esbravejar de Tommo o avisando que Louis estava desmaiado em seu quarto, e tudo piorou quando ele soube que eles estavam no hospital esperando algum laudo médico de Louis. O sinal abriu e ele não demorou para firmar seu pé no acelerador e virar na rua seguinte a vendo vazia e sentindo um pouco mais animado com isso. Era aquela a rua do hospital, ele já conseguia o ver dali.

Londres era um ótimo lugar para morar, menos nas madrugas... Tudo parecia mais cheio e abarrotado de gente, bêbados desmaiando nas ruas e alguns garotos e garotas de programa riam com suas roupas apertadas em alguns points locais. Era muita gente, era muito tumulto. E ele precisava chegar rápido ao local.

E ali estava. O hospital.

Era um prédio alto e claro, chamando a atenção pelas ambulâncias chamativas em frente ao local prontas para saírem a qualquer emergência. Ele estacionou de qualquer maneira em uma das várias vagas disponíveis, saindo em disparada até a entrada. Ele nem conseguiu chegar ao balcão do saguão que já sentiu algo nada agradável subindo pela sua garganta. Ele tossiu algumas vezes, sentindo as lágrimas quase formando.

Promises For Tomorrow (Larry Stylinson AU Time-Travel!Larry)Onde histórias criam vida. Descubra agora