Capítulo 4 - O Novo Rei

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Lex

Deixei o cavalo que eu estava usando dentro de um estábulo que achei, e fui procurar pelo Pip que se perdeu com toda aquela confusão. Ao andar um pouco pelo reino, encontrei uma feira cheia de coisas.

É estranho, ver tantos humanos, tanta coisa diferente do meu antigo mundo, mas já me acostumei com isso. E o pior é que não posso perguntar para nenhum deles de onde vieram, pois não encontrava nenhum idoso por lá.

Eu também queria aproveitar a feira, comer algo. Mas eu preciso encontrar Pip, e eu não recebi meu ouro ainda, então não posso comprar nada.

Liguei meu rastreador que ficava acima de minha orelha e comecei a procurar Pip.

Lian

– Como assim?! – Gritrei indignada. – Por que todos vocês votaram nele?!

– Você ainda é muito jovem para governar o reino. – Disse um dos conselheiros.

– Além disso, você é uma garota! – Disse meu tio.

– E oque tem eu ainda ser uma garota jovem?! – Protestei contra.

– Pare de fazer perguntas, se acalm–

– E saia do meu castelo! – Disse meu tio, interrompedo o outro conselheiro.

– Pode falar que foi um golpe. Pois foi mesmo, porém ninguém irá acreditar. Disse o Líder dos Conselheiros.

– E para onde eu vou?! – Perguntei preocupada.

– Eu não sei. Prove para nós que você não é jovem demais.

Arranquei a carta de meu pai da mão do Líder dos Conselheiros, e saí de lá fervendo de raiva.

Oque eu faço agora?! Eles me tiraram tudo! Eles planejaram tudo, para pegarem o poder. Quem vai ficar no prejuízo além de mim, é o povo.

Lex

Não encontrei Pip dentro da feira. Continuei andando até encontrar uma taverna, e lá estava ele. Podia ve-lo por trás da parede.

Entrei ali dentro e encontrei-o lá dentro usando as bebidas que pediu para fazer uma poção.

– Ei Pip! – Sentei no balcão ao lado dele.

– Lex! – Ele olhou surpreso para mim. – Onde você estava?! Eu te perdi com toda essa confusão.

– Eu estava escoltando a princesa pelo reino, agora ela deve estar reivindicando o trono em uma reunião no Alto Conselho. – Enquanto dizia isso, ele voltou a se concentrar na poção. – Você está fazendo uma poção de que?

– É um líquido explosivo, eu vou colocar como munição para minha arma. – Ele pegou uma gotinha e jogou no chão, emitindo um estalinho e um buraco no chão.

– Uou, legal.

– Pronto terminei! – Disse ele colocando o liquido dentro da arma. – Vamos embora.

– Você ja pagou pelas bebidas? – Olhei para trás e ví o garçom da taverna destraído.

– Eu não. – Disse ele tenso.

– Isso é sério?!

– É sim, vamos logo, antes que descubram.

Lian

Voltei para o castelo, juntei minhas coisas e saí de lá. Deixei apenas oque eu não precisava, e uma carta insultando meu tio.

Agora vou até o ferreiro do reino, Barik, um anão que faz armas e é macânico em horas vagas, além de ter a confiança de meu pai.

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