Capítulo 7 - Colônia do Dragão

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Lian

– Onde Lex deve estar agora? – Pergunto-me enquanto olho para as estrelas em cima do telhado da toca.

Passei o dia todo treinando minha mira com o rifle que herdei. No bilhete ele se dizia muito forte nas minhas mãos, mas na prática não mudou muita coisa. Barik também me ajudou com isso, ele estava ajustando a mira de suas torretas, e me convidou para ajuda-lo.

Ele preparou um tronco para a torreta detectar, e eu usei um outro tronco para treinar.

Enquanto ele desenvolve um despositivo para a torreta detectar aliados e ameaças, eu estou aqui sem fazer nada. Acho que irei dar uma volta pela vila.

Me levanto do telhado, entro na toca e pego apenas a jóia do meu pai. Ao sair da toca, vou pela procura de alguma forja na vila.

Fiquei procurando por tanto tempo que acabei ficando com fome. Parei em uma barraquinha de comida.

Tenho sorte que nessa vila é mais comum peixes e ovos como prato principal, teve uma vez que tive que comer lesmas com meu pai em uma viagem de aliança.

Infelizmente, voltei para toca sem encontrar nenhuma forja. Então fui até a toca de Barik, que tem experiência no assunto.

– Tem alguém em casa? – Falei enquanto entreva na toca.

– Aqui no fundo! – Barik chamou de outro cômodo.

– Ei, oque você está fazendo aqui? – Disse ao entrar no cômodo.

– Olha isso. – Ele veio até o meu lado com um controle nas suas mãos.

Ao apertar o botão, a torreta começou a analisar todo o quarto. Quando chegou a hora de nos detectar, ela parou de se mover e ficou um tempo ali.

– Vamos ver se ela reconhesse aliados.
– Sussurrou ao meu lado.

Ela parou de nos analisar para analisar o resto da sala. Quando terminou, a torreta desativou.

– Ahn.. Funcionou?

– Sim, esse foi um teste para ver se ela foi programada corretamente. Ainda vou precisar fazer alguns ajustes para ela ser mais rápida, fora isso ela ja está boa. – Disse enquanto se apoiou da torreta. – E então, oque você quer?

– É... A minha jóia.

Lex

Após uma longa caminhada, atrávessamos e escalamos as montanhas. Lá de cima, era possível ver a colônia e o Pântano. Além de mim, Pip e Strix, também estavam conosco 6 gnomos soldados.

Eu fui até um pico da montanha, e de lá de cima, consegui ver que não havia nada na colônia. Fiz um sinal para eles avisando que estava tudo limpo.

– Eu vou descer até à colônia. – Falei enquanto derrapava do pico.

– Eu irei ficar aqui em cima. Irei descer se não haver nada mesmo. – Disse Strix enquanto de posicionava perto de um arbusto com sua sniper.

– Alguém mais? – Ninguém disse nada. – Então vamos!

– Lançarei meu sinalizador para o céu, caso eu veja alguma coisa.

– Certo, vamos pessoal!

Liguei meu rastreador, me juntei com Pip e os soldados e desci a montanha, cautelosamente. Cuidando de cada passo que davamos.

Ao descer lá, vimos que só haviam algumas tendas com pólvora, explosivos e peixes.

– Qual a espécie que habitava essa colônia? – Perguntei à um dos gnomos dentro da tenda.

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