JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO

330 3 0
                                    

Assim no dia seguinte,  decidiu subir novamente no feijoeiro e descobrir. Entrou rapidamente no castelo e escondeu-se atrás da porta sem dar sinal a sua presença. João conseguia ouvir as passadas do gigante e aquelas palavras bem assustadora:

— FI, FI, FÓ, FUM, FUM! Mau como eu não há nenhum! — O enorme gigante tomou banho e logo foi almoçar na sua grande mesa, e começou a comer toda a comida, parecia que nunca ia acabar a fome dele. Quando acabou, virou-se com cara de raiva para o pobre mordomo e lhe disse:

— Eu quero que você traga a minha galinha dos ovos de ouro! — O mordomo pousou a galinha em cima da mesa. — Gritou o gigante:

— Dá-me um ovo! — João nem podia acreditar no que estava vendo. Nesse instante, a galinha pôs um ovo lindo e dourado... E logo começou a cacarejar. O gigante já estava cansado.

— Ah! Já me posso deitar, comi muito! — Adormeceu alí mesmo na mesa.

Agindo muito rápido, João agarrou a galinha e correu para fora do castelo com todo cuidado para ninguém ver. Ligeiramente, desceu pelo feijoeiro, segurando firmemente a galinha dos ovos de ouro. A mãe iria ficar muito orgulhosa com ele.

Desde aquele dia, João e a sua mãe não passaram por dificuldades. Eles compraram muita comida e ajeitaram a sua humilde casa.

Alguns dias após...

O Castelo e o enorme gigante não saíam da cabeça de João. Que segredo o gigante esconderia?  João trepou uma vez mais pelo feijoeiro mágico e entrou no Castelo e ouviu àquele som forte.

— FI, FI, FÓ, FUM, FUM! Mau como eu não há nenhum! — O gigante parecia mais esfomeado e bravo do que nunca.

Do seu esconderijo, João viu o gigante devorando quatro pratos de sopa, dois frangos, seis pedaços de bolo e dezesseis pães. Depois de comer tanta comida, falou bem alto com o mordomo.

— Vá pegar a minha harpa! — O mordomo foi até o quarto e pegou o instrumento e trouxe até o gigante.
João começou a pensar como poderia tirar aquele pobre mordomo daquela escravidão...

João começou a ouvir uma mais bela melodia, cantada pela harpa. O rapaz ficou encantado.

— Quem me dera eu pegar aquela harpa para à minha mãe. — Tão esperto, quando o gigante adormeceu, João agarrou na harpa e zarpou dali para sua casa... Mas a harpa ficou assustada e começou a cantar novamente.

O gigante acordou com o som da sua harpa, e muito ágio, correu dando tempo de ver João  fugindo do castelo. Ele correu dizendo :

— Vou te pegar, Seu Moleque! FI, FI, FÓ, FUM, FUM! Mau como eu não há nenhum! — João rapidamente desceu do feijoeiro com a harpa. Foi buscar um Machado e cortou, cortou, cortou tanto que o feijoeiro caiu no chão com um enorme estrondo. O mesmo destino teve o horrível gigante. O corpo do gigante ficou em silêncio no chão para sempre...

Joãozinho rapidamente correu para abraçar a sua mãe. As suas aventuras com o feijoeiro tinham terminado e logo puderam levar uma vida feliz, sem pobreza.

 As suas aventuras com o feijoeiro tinham terminado e logo puderam levar uma vida feliz, sem pobreza

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora