Ordens do general

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"Oliver Cornell, 13 de novembro do ano 2000
Estive pensando comigo mesmo... A monotonia de meu trabalho me restringe a perda de alguns momentos marcantes de minha vida, como o nascimento de meu sobrinho neto numa pequena cidadela no interior do Brasil, e o aniversário de meu querido sobrinho, que daqui dois dias comemora seu aniversário é aniversário de um mês do nascimento de seu pupilo."


Caro leitor, eu sou o doutor em parapsicologia Ralph Guligan, e a narrativa que lerão a seguir se trata de um fato real. São acontecimentos dos quais eu acompanhei, e posso vos garantir de que como confidente fiel de Oliver sei da veracidade de cada fato recorrente.
Ainda consigo me recordar com clareza da manhã que conheci Oliver, ou "zangado" como era chamado pelos colegas de trabalho, pelo fato de ser muito tático e sistemático com seu trabalho e acabar sempre se zangado com os colegas, caso algum resultado não saísse como ele previa.

"Oliver Cornell, 27 de janeiro de 1999
Maldito almofadinha, será que não olha por onde anda? Está manhã o  Ralph, metido a intelectual, Guligan veio distraido com mais um dos seus vários livros sobre telecinese e esbarrou em mim, espalhou toda minha tese pelo chão! Estava tudo em ordem cronológica de comprovação... Se ele deixasse de acreditar em pó de Pirlimpimpim e HQs dos x-man para se dedicar minimamente por onde anda nada disso teria acontecido!"

De fato Oliver era um rapaz focado nos estudos e nos trabalhos, e por mais que a maneira com que ele descreveu a situação em seu diário pareça com uma cena de colegiais em plena faculdade, a mesma se passou nos corredores da centrar de investigações das nações unidas, a CINU.
A CINU era uma subdivisão da ONU, que tratava de investigar casos isolados de cada país, cujo o mesmo não conseguia resolver, como no assassinato de Kennedy, ou até mesmo a localização e estratégias dos maiores ditadores, o homenzinho do bigode estiloso é grande exemplo disso...
Oliver era do departamento de investigações forenses, e cuidava da área de psicologia forense. Ele quem era responsável pelas áreas de poligrafia e perfilação. Era incrível a sua capacidade de descobrir uma mentira apenas olhando para os olhos do indivíduo, mas convenhamos, sendo conhecedor das técnicas de identificação das micro expressões qualquer mico de circo poderia ocupar o cargo.
Já eu era responsável, acredite ou não, por resolução de crimes que envolvessem fenômenos paranormais, eu sei, parece bizarro , mas você ficaria surpreso se soubesse da quantidade de falsos mágicos ou falsos profetas por aí.
Oliver era um rapaz de poucos amigos, e eu gostava de trabalhar sozinho, o que fez o gerente de operações general Galavan nos colocar como parceiros para resolver um caso, acredite ou não, batizado de "o caso do chapeleiro louco".
Bom... Devo confessar que não estava muito feliz em ser obrigado a trabalhar junto com Cornell, mas convenhamos, agora eu tinha alguém para dividir o aluguel e ajuda para arrumar o quarto depois das noites de orgias na sabatina.

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⏰ Última atualização: Sep 13, 2017 ⏰

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