Capítulo 1

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2 anos atrás

Amélia Martinz

Eu estava tomando café da manhã com meus pais antes de ir me arrumar pra ir pra escola.

Hoje eu acordei mais cedo para dar tempo de tomar café e conversar com meus pais não coisas sérias mais é bom conversa um pouco. Porque eles nunca tem tempo de ficar comigo fui praticamente criada por babás e agora finalmente consegui convencer meus pais a me deixarem ficar em casa sem nenhuma babá.

A mais que mal educação a minha nem me apresentei direito, meu nome é Amélia Martinz.
Meu pai é um grande advogado e empresário muito famoso tudo que ele ou a gente faz sai ou passa nas revistas e jornais, ou seja não dá pra fazer nada de errado, a empresa dele Martinz Advocacia é multinacional.
Minha mãe também é advogada e trabalha junto com meu pai na empresa. Então os dois nunca param em casa. Minha mãe sempre fez de tudo pra passar mais tempo comigo e menos na empresa, mas mesmo assim tinha uma babá que cuidava de mim. Agora minha mãe tá atrás de uma governanta pra cuidar da casa e de mim.

Mas voltando a realidade...

- Mamãe eu acabei vou lá no banheiro do meu quarto escova meus dentes e me trocar para a escola ta?- falei assim que terminei de comer

- claro filha vai lá e depois me encontra na sala de estar, mas hoje é o motorista que vai te levar porque vou ter que sair mais cedo -

- Mas mãe... - falei mais fui interrompida pela minha mãe

- Nada de mais Amélia depois nós conversamos - ela falou e eu subi para escova meus dentes e me trocar.

Eu indo para a sala de estar quando ouço meus pais discutindo. Fui até a porta e coloquei a minha cabeça e um pouco do meu corpo para olhar.

- Você vai falar pra Amélia porque você conhece muito bem nossa filha não é... - meu pai fala

- Sua filha você que dizer ... - minha mãe o interrompe

Eu me espanto e faço um barulho tampo minha boca mais não adianta minha ouve.

- O que você disse mãe? - Perguntei invocada e curiosa

- Filha não é nada ta... é... é... - ela gaguejava mais não falava nada com nada

- Amélia, meu amor, depois a noite no jantar nós três conversamos. Agora vai pra escola porque não quero que perca a aula e reprove - ele falou e me entregou a minha bolsa que estava encima do sofá.

Ele me acompanhou até a porta onde o carro tava parado com o motorista me esperando, minha mãe logo apareceu atrás do meu pai. Eu dei tchau para eles e com a mão e logo o motorista fechou o vidro do carro porque o ar tava ligado.

Mais fiquei pensando no que minha mãe tinha falado antes de me ver na sala, e fiquei me perguntando o que ela quis dizer com: "sua filha você quer dizer né...".

[...]

Quando cheguei da escola fui direto para o meu quarto me troquei e coloquei uma calça jeans marrom e uma camisa de alcinha branca.

Desci e fui até a sala de almoço e me sentei a mesa que já estava posta, me servi mas não consegui comer porque aquilo que eu ouvi minha mãe falando mais cedo ficou rodando na minha cabeça. Assim que eu

A noite

Até que meu pai entrou no meu quarto com tudo, com uma expressão que eu não conseguia decifrar.

- Cade a sua mãe? - ele perguntou

- Não sei papai eu não vejo ela desde que eu fui pra escola de manhã - falei é meu pai saiu do meu quarto apressado e foi pra dele.

Eu fui atrás dele é quando agente entrou no quarto tava tudo bagunçado e as malas e roupas da mamãe não estavam ali.

Quando eu percebi as lágrimas já estavam rolando pelo meu rosto.

- NÃO... NÃO... não pode ser verdade... NÃO ela não pode me deixar não agora - meu pai falava gritava e se jogou no chão chorando.

Eu não sabia o que fazer. Olhei pro meu pai e fui até ele e o abracei como consegui.

Até que eu vi umas cartas emcima da cama. Me levantei e fui até la.

Tinha três uma com o nome do papai e duas com o meu mais uma dizia para abrir daqui a 2 anos e meio porque só aí eu iria entender.

Continua...

A Patricinha e o Dono do Morro (EM EDIÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora