3- A carruagem

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No dia 7 de setembro, em uma manhã fria pois o outono finalmente deu as caras no hemisfério norte

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No dia 7 de setembro, em uma manhã fria pois o outono finalmente deu as caras no hemisfério norte.

Os gêmeos puxavam os seus malhões por escada a baixo para colocar dentro do carro ( sim, carro, os pais odeiam aparatar, para a infelicidade de Henry) e partir para o local marcado em Rouen, onde irão pegar a carruagem que os levará até a escola.

Sim, carruagem.

Toda escola tem um método de transporte, maria fumaças, vassouras e por aí vai.

E a de Beauxbatons são carruagens, no mínimo umas cinco, que viajam por toda França para buscar os seus alunos em lugares específicos, como jardins de uma mansão de um bruxo ou florestas que são propriedades do Ministério de bruxaria Francês.

Todos bem enfeitiçados para que os trouxas não percebam nada de estranho.

No caso dos Norman, eles são apanhados em um jardim de uma antiga Mansão, que aparentemente, foi esquecida pelo dono ou ele morreu e os parentes não a quiseram, e agora a sua propriedade é frequentada pelos bruxos e alunos que moram em Rouen ou em cidades próximas.

Pelo menos a grama está bem cortada, constata Blair ao colocar o seu malhão no chão assim como a sua gaiola vazia, pois a sua fênix já havia tomado o seu rumo e Blair sabia que a encontraria na Escola.

Havia uma ligação poderosa entre os dois que ela não saberia como descrever. É como se a fênix, nomeada de Feri, faze-se parte dela. Uma extensão.

- Melhor irmos andando. Já está quase na hora - Elizabeth, a mãe dos gêmeos, diz olhando no relógio em seu pulso.

- Certo - concordam os irmãos em uníssono.

O que é bem normal de ocorrer, muita das vezes ambos falam frases inteiras ou pensam exatamente igual.

Coisa de irmãos gêmeos, justifica Henry sempre que algo do gênero ocorre.

Enfim, começam a caminhada pela estrada de cascalho logo a frente. E a trilha percorrida levou mais tempo do que esperado, pois rodinhas do malhão, mais terra, mais cascalho, igual a você irá suar mais do que um porco.

Tem certos pontos que era bom estar no último ano e esse, era um deles.

Blair faz um coque com o próprio cabelo e limpa a testa com a manga de seu casaco. Apesar do dia está frio, ela estava suando por conta do esforço.

Em breve terá neve para todos os lados, pensa Blair fazendo uma careta, tudo branco, sem as cores das flores e sem folhas nas arvores, é tão sem graça que desanima...

- Que expressão é essa?.- pergunta Henry parado ao seu lado.

- Não é nada demais, apenas pensamentos aleatórios.

Ele levanta uma das sobrancelhas, questionando a resposta, mas por fim...acabou desistindo de perguntar. Olhou em volta e ali com eles, havia outros estudantes com os seus pais...tinha mais ou menos umas 20 pessoas presentes. E alguns pareciam ser novos e começariam a escola naquele ano.

Henry abre um sorriso se lembrando do nervosismo que sentiu e como foi vê a carruagem descendo do céu com os seus cavalos alados enormes a carregando. Quase gritou com a irmã naquele dia mas se controlou, oras era um homem afinal...na verdade ele só estava mantendo a sua integridade para não ser zoado por Blair pelo resto da vida.

A mansão de cor escura e prepotente se erguia no meio de todo aquele verde, que já estava perdendo a cor, as janelas trancadas e tampadas por cortinas, em sua fachada havia um grande L esculpido. Que eles não faziam ideia do por que, o que só aumentava a curiosidade de entrar e explorar o local. Mas nunca tiveram oportunidade de fazer o que queriam.

Era o que pensavam.

Não tardou e logo a pouca luz solar foi escondida, não por nuvens, mas pela carruagem que vinha em direção a eles, especificamente, na direção na grande extensão de grama do jardim da casa.

- Preparados para o último ano?.- pergunta Robert parado ao lado dos filhos e observando os cavalos alados baterem suas potentes asas.

Após todos esses anos, ainda ficava impressionado.

- Mais do que nunca.- murmura Blair.

A bela carruagem de cor azul havia parado poucos metros da família, de dentro dele saiu o velho Cario, o homem é um dos monitores da escola e também muito ranzinza, com a roupa azul impecável e a postura bem rigida, ele recepciona os novos alunos e os pais. Aos antigos diz apenas para que entrem e deixem os seus malhões, gaiolas e por ai vai, no lugar que estão pois assim serão guardadas em algum lugar misterioso.

Mas uma vez os gêmeos se despediram dos pais, fazendo promessas que em cada duas semanas mandarão cartas e guloseimas, que sua mãe adora, e logo seguem para a carruagem.

Blair fica abismada, sempre fica, se perguntando como um local que não parece ser tão espaçoso por fora, por dentro é enorme.
Mas obviamente ela sabe a resposta, independente disso, sempre ficava assim. Admirada.

A carruagem foi enfeitiçada por um dos fundadores da escola, por isso ela é maior do que aparenta por conta do feitiço indetectável de extensão.

O mundo mágico é incrível, pena que não podemos mostrar para os trouxas, seriamos caçados como fomos no passado, pensa Blair enquanto caminhava por um dos corredores em direção a cabine em que sempre fica com suas amigas. Nessa altura, Henry também já havia sumido para encontrar os seus amigos, com os dizeres.

- Nos encontros na escola, tenho algo para te mostrar.

Por tanto, deixando uma Blair curiosa e com cara de tacho para trás mas ela logo tratou de se recompor e continuar o seu caminho.

Naquele ano tudo mudaria e eles apenas não sabiam, a partir daquele momento o destino já era certo.

Aquele era apenas o primeiro dia.

Assim começa as aventuras dos Gêmeos, mesmo sem eles saberem ainda.

capitulo de transição, não foi revisado.❌

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