10 - As Trevas cochicham

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Lord Voldemort...em seu final, virou apenas uma história de terror contada para os pequenos bruxos que vivem por este mundo. São tantas falhas em seus passos que fico impressionada.

Homens, apenas homens como os vilões. Claro que se fosse uma mulher, as coisas agora já seriam bem diferentes.

Eu, por exemplo, desde de pequena alimento uma necessidade. As mesmas dos meus antecessores. De expor e mostrar aos trouxa que não são eles que detém o poder, armas de fogo? Matamos com palavras. Tecnologia? Podemos acabar com ela. Suas mentes? Enlouquece-las.

Ah sim, tão frágeis.
E tão repugnantes.

Não podemos viver como deveríamos porque ELES tem medo de nós, e assim temos que esconder nossos poderes nas sombras.

Basta disso, estou farta.

Sonho, planejo, uso a persuasão. Seguidores? Não, não preciso deles agora, implanto o medo sem eles.

Eles vêem com o pacote. A única  coisa que eu preciso é de um pequeno artefato, escondido pelos Lestrange ao mando de Voldemort. Esse homem burro. Para isso, preciso do sangue deles e o mais rápido possível.

As vezes o mal não surge de onde se espera e sim do lugar que nem ao menos a existência sabia. Ele esta sempre ali, penetrando nos corações mais amargos, cochichando ruindades, criando teorias e planejando acontecimentos. As trevas nunca para, nunca descansa, a dor e o sofrimento, o poder e o medo, isso ela de garante.

E é isso que essa mulher quer, no fundo de seu coração negro, quer que os trouxas, os sem magia, percebam que não são nada e nunca poderão subjugar  um bruxo. Ela não falhará em sua missão como os outros, não, essa possibilidade nem passa em sua cabeça.

Irá conseguir conquistar tudo.

Sem seguidores.

Blair andava de um lado para o outro em seu quarto, havia tido um pesadelo horrível, acordou angustiada e com o peito doendo, parecendo que alguém o tinha pressionado

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Blair andava de um lado para o outro em seu quarto, havia tido um pesadelo horrível, acordou angustiada e com o peito doendo, parecendo que alguém o tinha pressionado.

Ela via pessoas sangrando e caídas no chão, gritos e mais gritos, viu a pedra reluzir e cair.

Ela corria até que uma sombra surgiu e engoliu tudo, levanto tudo, destruindo tudo.

Apenas um pesadelo, pensou ela, deve ser ansiedade pois iremos para Hogwarts logo ao amanhecer, é apenas ansiedade.

Ela voltou a se deitar e fechar os olhos.

Dormiu, desta vez sem pesadelos. O pensamento que iria para Hogwarts a confortou  e mais ainda, está na hora de descobrir quem era a sua família biológica.

 O pensamento que iria para Hogwarts a confortou  e mais ainda, está na hora de descobrir quem era a sua família biológica

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A carruagem estava ali, cercada pela neve que havia acabado de cair. Os alunos selecionados para o intercâmbio se despediram de seus amigos e colegas, com abraços e beijos na bochecha, palavras de saudades foram usadas e também, de boa sorte.

Henry foi o primeiro a entrar na carruagem que os levaria para Inglaterra, batia os pés sem parar, mesmo sentado. Deixando evidente a sua inquietação. Um pressentimento estranho se apossou dele, tão estranho que não comentou com sua irmã. As vezes certas coisas devem ser guardadas para si mesmo.

Está na hora de partir.

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