Sete - liderar é para os sensíveis?

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Indaga-se constantemente se a busca para inspirar é tão difícil e impossível de se realizar. Não é uma resposta fácil de se dar, porém tem autores que constroem o conhecimento a partir de construtos científicos, conforme a seguir:

Estas construções vêm de idas e vindas do exercício da razão. Dessa forma, segundo Broman e Motowidlo (1993, 1997) os construtos são: a) persistir no exercício das tarefas com entusiasmo e esforço, no qual seja um plus; b) Se propor para executar tarefas que não façam parte de sua rotina; c) cooperar, ajudar, com espírito colaborativo os demais membros da equipe; d) exercer o cumprimento de regras ou procedimentos mesmo quando sejam inconvenientes ou inapropriados; e e) os objetivos institucionais devem ser protegidos e apoiados.

Quando estamos verificando os construtos acima, esbarra-se no que segundo Podsakoff (2000) prescrevia, que o indivíduo deveria a) ajudar os colegas que têm tarefas difíceis, ausentes ou com trabalhos atrasados; b) seja cortês e não abusa dos direitos dos outros; c) atua como pacificador; e d) encorajam os demais a buscarem o construto ideal.

Nessa toada, as relações intercolegas e interempresarial contribuem para a humanização dos locais de trabalho e o alcance maximizado dos objetivos, que através da forma saudável é capaz de impactar positivamente a instituição. Não se trata apenas de um estudo do clima organizacional, mas também do exercício dos constructos de forma racional equilibrada; assim, estamos falando apropriadamente da cultura e do ambiente organizacional de cada entidade.

Por fim, conclui-se que a confiança no líder vem destacada de variáveis subjetivas, que podem ser avaliadas, percebendo qual status atual da cultura pode se aplicar o modelo de constructo baseado na racionalidade, e que tragam o bom senso e o respeito entre os colegas e a instituição; dessa forma, liderar é para os sensíveis (...)

Referências bibliográficas

BORMAN, W. C., MOTOWIDLO, S. J. Expanding the criterion domain to include elements of contextual performance. In: SCHMITT, N., BORMAN, W. C. Personality selection. San Francisco : Jossey Bass, 1993. p. 71-98; e

REGO, Arménio. Climas éticos e comportamentos de cidadania organizacional. Revista de administração de empresas, São Paulo, v. 42, n. 1.

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