Cinco - teoria da Satisfação.

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"Muitos gestores inconscientemente decretam a falência da organização, relacionada a ausência de bem-estar e da entrega e do alcance de resultados. Isso se deve ao treinamento e condicionamento errado de gestores e colaboradores, já que estes têm necessidades que devem ser supridas (CABRAL, 2018)".

O mundo corporativo tem cobrado muito das pessoas, principalmente, dos gestores. Acontece que no tratamento entre gestor e colaborador, a assimetria informacional é quase corriqueira. Tarefas e atividades são desencontradas entre gerentes e colaboradores, o qual as vezes desejam metas inalcançáveis ou atividades discrepantes/utópicas, desgastando a saúde física e mental de seus colaboradores.

Mas, antes de tudo isso, é preciso entender os bastidores da economia, da gestão, da psicologia e da fisiologia.

Porque gestores agem mais como algozes do que mestres, tendo como missão influenciar pessoas, e não só processos?

É fácil a resposta, pois o controle e a gestão mental estão esquecidas, atravessando os processos e atividades, certamente, sufocando talentos, capacidades, bons profissionais.

Em economia, os estudiosos tem a curva da demanda, da necessidade e da satisfação. Em outras palavras, a satisfação no economês é aquela obtida, exemplo, pelo consumo de um prato de macarronada uma vez por semana, e após um mês você começa a ingerir todo dia da semana macarronada. No primeiro consumo, sua satisfação está maior que na segunda, pois seu nível de tolerância reduz drasticamente quando ingerido a macarronada todo dia.

De outro lado, a gestão requer zelo, diligência, humanidade e feedback, capazes de proporcionar transparência e clareza na estipulação de metas, atividades, processos e rotinas das mais variadas.

Não é qualquer gestor que se satisfaz com o trabalho de seus colaboradores. O que para Cicrano não é para fulano, pois a visão de mundo é específico entre eles e diferentes. Mas mesmo assim não quer dizer que isso não possa ser melhorado.

O treinamento e a formação do gestor devem ser antecedidos de uma visão gerencial contemporânea, psicologia, humanidade e fisiologia. Assim, um bom gestor pode inspirar liderança e melhores resultados, enquanto o péssimo consequência altamente danosa e a consequente redução dos resultados da entidade.

Preteritamente, o homem foi considerado como máquina ou meio de produção, porém o taylorismo e o fordismo trouxeram colaboração para o novo modo de pensar dos resultados e processos por meio de gestores-colaboradores-entidade.

Dessa forma, cada pessoa ou colaborador tem seu timing e a possibilidade do gestor alavancar as suas competências, através da liderança-mestra e inspirando resultados pelos colaboradores-entidades.

Destaco a teoria da satisfação na gestão pública-privada, como mecanismo de proporcionar entendimento do funcionamento da gestão, pessoas e processos, compreendendo que o feedback por si só não traz resultados. Sendo alçados pela transparência e pelo conhecimento pode trazer incomensuráveis benefícios e resultados.

O conhecimento do feedback positivo ou negativo é crucial, pois alguns gestores criticam de forma depreciativa, infundada. Ao passo da crítica não transparente e sem conhecimento, o gestor posiciona a atitude do colaborador a não entender e diminuir sua satisfação em relação à tarefa, maximizando a satisfação do gestor. E, nisso tudo, há um choque evolutivo entre o líder e liderado, já que a tendência da situação e do ambiente na organização podem piorar significativamente, tanto processos como nas atividades.

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