Amor Por Acaso - Família Lorenzo Livro 5 (Concluído)

Capitulo 26

Bruno

Como eu estou com saudades da minha casa, dos meus meninos, da minha pequena... Quase dois meses fora mais agora eu posso voltar em paz... Com alguns ossos quebrados e depois de quase um mês de molho no hospital... não vejo a hora de tomar um banho e poder fazer amor com a Alanna a noite toda....

Chego no meio da madrugada e vejo todas as casas do condomínio silenciosas. ... pedi pro tio Luan não avisar da minha volta, assim como é não falou com ninguém sobre o que estava acontecendo. .. entro devagar e me sento no sofá. .. Preciso respirar um pouco. ... Sei que antes de poder namorar um pouco vou levar uma bronca por não ter entrado em contato, mas tem assuntos que são muito delicados para se tratar por telefone....

Depois de algum tempo sentado na sala resolvo subir, primeiro passo no quarto dos meninos para te certeza que estão bem, como eles cresceram nesse tempo em que estive fora... ganharam um novo corte de cabelo. .. fico tentado a acorda - los mas acabo desistindo. ..

Entro no meu quarto e vejo Alanna deitada de bruços, esta visivelmente mãos magra, e muito abatida ... tento não fazer barulho me sento devagar na ponta da cama, acredito que ela ainda esta sob o efeito do remédio que pedi para meu tio dar a ela, queria ela calma na minha volta, ou ela me mataria.... acaricio suas costas e ela se mexe .... abre os olhos devagar como se duvidasse do que estava vendo.....

-- Eu voltei pequena.

-- Bruno -- ela fala meio sonolenta, ela esfrega os olhos  e me assusto com o seu grito -- BRUNO - ela pula em meu pescoço e começa a chorar.

-- Também senti sua falta amor, só não esmaga meus ossos... - ela me solta um pouco

-- Eu não deveria te abraça.-- ela me da um tapa -- Você sumiu por 2 meses..-- ela respira fundo.-- Como você esta? Te machucaram?

-- Eu não quero tapa só carinho ... Estou bem ... Melhor agora pode ter certeza

-- Merece muitos tapas, mas não tenho forças para isso, vem cá quero sentir seu beijo, sua boca e ter certeza que não é um sonho.-- ela me agarra e me puxa para um beijo como senti falta dessa boca.

O beijo demora tempo suficiente para saber que eu fiz as escolhas certas. ..

-- Te amo

-- Também te amo.-- ela chora mais ainda.-- Por que não me ligou por que me deixou sem noticias? Os meninos vão adorar te ver.

-- Digamos que um fiquei impossibilitado de me comunicar. .. - beijo sua testa -- Eles estão bem?

-- Como assim impossibilitado? -- ela seca as lagrimas.-- Bruno o que realmente aconteceu?

-- A gente não pode conversar sobre isso depois que eu tomar um banho e comer? Estou morrendo de fome e fedendo

-- Onde você estava não tinha agua2-- ela da um sorriso .-- Venha vou te dar banho.

-- Tinha. .. mas não tinha nem você nem a banheira

-- Sabia que falar isso não amezia nada para você, ainda estou chateada.-- ela vai para o banheiro e liga a banheira.-- Vem- me chama da porta.-- Me diga quer companhia no banho ou apenas ajuda.-- A camisola que definia seu corpo noto que esta sobrandl pano.

-- No momento só ajuda.... Estou meio dolorido - tiro a camisa e ela vê duas perfurações e alguns hematomas

-- Começa a falar agora eu sabia que estava acontecendo algo, mas ninguém aceditava eu sentia que você não estava bem. O que fizeram com você.-- ela alisa cada hematoma em meu corpo.-- Esta proibido de sair de perto de mim, quando sai olha o que acontece.