No resto do trajeto pra casa eu me mantive em silêncio enquanto olhava para frente, Jack não falava nada e eu de vez em quando o notava, mas logo desviava meu olhar para a estrada de terra pela qual passávamos.
Chegando na casa de Jack ele destravou as portas do veículo luxuoso e saiu, fiz o mesmo logo em seguida, bati a porta e fui em direção a casa que ele destrancava com três chaves diferentes.
-Entra.
Disse ele com uma voz grossa e rouca, sem esperar entrei na casa para não arrumar confusão para mim.
Jack entrou na casa logo trancando a porta atrás de mim, se aproximou e me deu um tapa no rosto o fazendo arder a região da bochecha, ele voltou a erguer a mão e eu sabia que apanharia mais quando eu senti outro tapa na mesma bochecha, Jack bateu com tanta força que o tapa fez com que meus lábios se cortassem graças aos meus dentes, gemi de dor, quando ele se afastou de mim pra sala.
-Faça janta, estou faminto.
Demorei para me recuperar do choque a qual sofri, mas sabia que se a janta demorasse muito seria ainda pior para o meu lado, pois, Jack não tem piedade de ninguém.
Fui em direção a cozinha, e comecei a cozinhar, escolhi um prato simples e rápido para se fazer, assim não demoraria demais e eu não seria tão castigada quando senti alguém atrás de mim, e logo fui virada com mãos na minha cintura me girando ao seu encontro.
-Massa?
-Sim, eu pensei que seria mais rápido para você não esperar muito.
-A carne está com um cheiro ótimo.
Jack passou me olhando esperando uma resposta, mas eu não sabia o que responder a ele e apenas o encarei.
-Não vai dizer nada?
-Não sei o que dizer.
-Um "obrigado fui eu que fiz"
-Obrigado fui eu que fiz.
-De nada.
Voltei as panelas para que a carne não queimasse, senti seu olhar me devorar pelas minhas costas e continuei mexendo a carne sem me virar pra ele quando suas mãos envolveram minha cintura carinhosamente.
-Hoje quero que janta ao meu lado.
-Sim, claro.
Estranhei aquilo, alguma coisa ele queria de mim, o pior era que eu tinha uma idéia é aquela ideia me assustava.
Assim que terminei de escorrer a massa a arrumei em um prato de vidro e a pus na mesa, fiz o mesmo com a carne e ele logo se sentou me fazendo sinal para fazer o mesmo. Sentei ao seu lado e comecei a comer com um pé atrás, a mudança foi muito repentina, quando senti um braço atrás da minha cadeira, pronto tinha certeza que ele queria brincar comigo.
Assim que terminamos de comer tirei a mesa e fui lavar a louça enquanto ele permanecia sentado à mesa, evitei olhar muito com medo do que ele era capaz de fazer comigo quando ouvi cadeira arrastar e passos vindo em minha direção, na hora fui virada bruscamente ficando de frente para ele que me encarava.
-Jack? Aconteceu alguma coisa? Eu fiz alguma coisa?
-Você? Fez e muita coisa. Atrapalhou minha caça e agora é minha presa, linda presa.
Aquelas palavras me assustaram, pensei comigo que iria morrer ali.
-Como assim sua presa?
-Linda presa na minha cama.
-Eu não entendi Jack.
-É simples, eu tiro suas roupas e a jogo na minha cama, logo em seguida tiro minhas calças e penetro dentro de você, gozando várias vezes, a fazendo gemer sem parar, e me deliciar com sua linda pele que tenho vontade de cortar por ter me atrapalhado hoje.
-Jack eu...
De repente senti seus lábios aos meus, beijando fundo e me fazendo perder o ar com tal beijo determinado que ele me lançou, seu beijo era agressivo e único me fazendo me derreter nos braços daquele grande e lindo homem a qual me raptou.
"O que estou pensando? Mel sua idiota ele é um maníaco doente não se atraía por ele, burra, boba, idiota."
O beijo sessou e ele se afastou me fazendo sentir um vão em minha boca que ansiava por mais daquele beijo, respirei fundo várias vezes, ele fez o mesmo, logo em seguida nossas bocas voltaram a se encontrar e eu já não me segurava, queria aquilo, queria aquele beijo, eu estava gostando de Jack, mesmo ele sendo o homem horrível que era, me fez gostar dele, ainda não era amor e eu precisaria tomar cuidado pra nunca ser.
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Assassino Amável
Romance-se não for minha não será de mais ninguém. -disse o assassino mais cruel do mundo.