Cap.27

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Gregório

Não consigo tirar aquela maluca da minha cabeça, minha noite foi um verdadeiro inferno. Só de imaginar aquele muleque tocando naquilo que é meu me dá um ódio mortal.

Sai daquela boate ontem transtornado de raiva. Tomei todas até não aguentar mais. Irônico demais pra uma pessoa como eu!!!

A verdade é que essa mulher me tira fora dos eixos e eu não estou disposto a perder. Mila já pertence a mim e ainda hoje ela ela vai descobrir isso.

Meu dia hoje foi uma merda, ela não fez nenhum tipo de barulho e o pulguento ficou a maior parte do tempo esparramado no meu sofá me encarando. Gato folgado já se acha o dono de tudo.

Mila

Me encarava  no espelho enquanto ajeitava o espartilho pink,  uma música sensual tocava ao fundo e em pequenos retoques sorri satisfeita com o resultado.

O vestido repousava em minha cama e quando caminhei em direção a mesma  para pega-lo,  batidas fracas ressoaram na porta me fazendo mudar a direção do meu corpo para ir abri-la.

Mais duas batidas firmes foram ouvidas enquanto eu caminhava em direção a sala,  abri a porta sem nem me dar conta de que ainda usava a lingerie,  mas pelo amor de Deus quem nunca viu uma?! Então não seria problema.

Mero engano,  o olhar arregalado de Gregório me fez pensar que aquilo não era um visão  comum pra ele.

- Pois não?

- E assim que você abre a porta para as pessoas sua louca? 

- Se veio aqui para me insultar  pode voltar para o seu haras cavalo - tentei fechar a porta mas mãos firmes a seguraram  impedindo de fechar - Não sabe como tratar uma mulher seu ogro?! - rosnei

Empurrei a porta com mais força mas ela não se moveu um milímetro,  Gregório então sem esperar a abriu invadindo a minha casa. Seus olhos pousaram  no meu corpo parcialmente exposto dentro daquela lingerie minúscula.

Senti meu corpo queimar  diante daquele olhar que o cavalão direcionava a mim, desejo.

O mais  puro e intenso  desejo.

Em passos lentos ele foi se aproximando e andando para trás evitando que ficassemos  tão próximos,  senti minhas costas baterem de encontro a parede fria. Engoli em seco quando ele parou diante de mim segurando meu pulso.

Seu olhar varria o meu enquanto  sua mão levava a minha até seu rosto onde ele a depositou fazendo um leve carinho fechando os olhos para poder sentir melhor. Sua barba fazia cócegas  na palma da minha mão. Seu peito subia e descia rapidamente.

Eu estava quase entregue  ao momento se não fosse pelo meu consciente  que instantaneamente me lembrou de todas as grosserias que ele fez comigo. Aproveitando  a mão em seu rosto estalei um tapa bem dado que foi o suficiente  para que ele abrisse os olhos espantado.

- O que você pensa que está fazendo?  Vá embora.

- Não - me segurou  firmemente.

- Vá, eu tenho compromisso. - tentei sair do  seu aperto.

- Eu já disse que não - Pousou a mão no meu pescoço  apertando  de leve aproximando seu rosto da curva do meu pescoço - Hoje te mostrarei  o que é  um homem de verdade e não um muleque!

Minha boca foi atacada com vontade em um beijo sedento  enquanto suas mãos passaram a vaguear pelo meu corpo apertando cada centímetro. Minhas pernas quase automaticamente  foram para sua cintura.

Em passos rápidos  ele nos levou até o meu quarto sentando na cama  comigo  ainda em seu colo. Minhas mãos puxavam seu cabelo com força em busca de mais contato. Meu corpo movia-se freneticamente  em seu colo sentindo o tamanho  do seu prazer.

Ele realmente fazia jus ao apelido,  não só na grosseria,  em tudo.

Tudo mesmo.

Sua camisa já estava fora do seu corpo,  sua pele quente em contato  com a minha era a combinação  quase perfeita. O deitei na cama indo para cima dele logo em seguida. Meu sutiã  foi aberto e com mãos firmes ele cobriu  meus seios  os apertando com vontade.

Gemidos baixos ecoavam da minha garganta. Ele abocanhou meu seio o chupando vagarosamente, me torturando  perversamente.

- Inferno de mulher!!! - disse rouco enquanto retirava restante do  espartilho do meu corpo.

Seus beijos eram cada vez mais duros, seu membro roçava em minha intimidade me levando cada vez mais a loucura.
Suas mãos apertavam minhas coxas enquanto sua boca sugava meus seios com fome...
Em segundos eu estava exposta a sua mercê. Seus olhos continha um brilho perigoso de predador...
uma batalha perdida.

Sua mão desceu até minha intimidade que pulsava cada vez mais forte, seus dedos giravam em meu clitóris me levando a loucura, sua língua foi de encontro a minha fenda já encharcada me fazendo gritar de prazer. Cada vez mais perto do precipício...

Seu sorriso enquanto eu me contorcia em prazer me fez perceber que dessa noite eu não sairia inteira.

Movida de ousadia girei seu corpo o deixando inteiro pro
prazer. Se eu não sairia inteira ele também não...

Aos poucos minhas mãos ganharam vida em seu corpo
Puxei sua box deixando livre seu membro grande, as veias salientes me deram água na boca. Virei minha língua em sua entrada sentindo seu gosto almiscarado.
Seu gemido rouco despertou um animal dentro de mim.
Deixei que minha boca engolisse seu membro, lambia até a base e chupava sentindo seu gosto em toda minha boca.
Seu rosnado de prazer enquanto ele puxava meus cabelos e comandava o ritmo me deixava cada vez mais excitada... minha intimidade precisava senti-lo todo dentro de mim.

Nossa respiração estava acelerada, nosso corpo se reconhecia em toda a sua intensidade...

- Me fode com força, agora! - rosnei enquanto lambia seu gosto

Um sorriso perverso se formou em seus lábios enquanto eu era coloca exposta sobre os travesseiros.
A sensação de ser preenchida por  completo se alastrando por todo o meu corpo, me dominando...

Em segundos fui invadida por sua força bruta, minhas unhas agarraram sua pele fazendo um delicioso atrito. Seu ritmo forte, intenso, me domando, ora lento pra me atiçar.
Sua boca mordia todo o meu pescoço me levando a um alto nível de prazer misturado a dor.

O suor escorria por nossos corpos, as respirações entrecortadas, um ritmo insano de prazer e luxúria.

- Agora vê se entende uma coisa maluca, você me pertence por completo. É a mim que o seu corpo obedece! - sussurrou em meu ouvido enquanto deslizava pra dentro de mim mais uma vez me levando, mais uma vez numa névoa.

Definitivamente eu não sairia inteira depois de tudo!















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