Eu acordei com os olhos tristes . Meu corpo doia e o medo não passava de um pesadelo .
Tudo que eu precisava era um copo d'água. Meus lábios secos gemia por uma gota d'água .
Eu me levantei. Me toquei que não estava no apartamento. Pessoas me rodeavam , mas nem uma delas eram conhecidas por mim.
Minha cabeça rodava como se eu saísse de um terrível brinquedo de parque de diversões giratório.
Em memórias picotadas eu lembrava daquela experiência pós-morte, mas não fazia importância naquela hora . Eu apenas queria continuar deitada e tomar um delicioso sem gosto copo cheio de água, até a borda do copo. Era só o que meu corpo pedia . Só.
Com os lábios cobertas por algo que eu não sabia o nome, mas era comum em médicos e tocas transparentes , as pessoas que me rodeavam pareciam felizes, mas eu na verdade passei a fingir que não estava feliz em estar acordado .
- Água. Eu quero água. - eu sussurrava. Foi quando notei que é não conseguia falar direito.
Após aquele meu pedido, todos da sala se atordoaram levemente em busca de um copo d'água, que logo veio e que bebi tão depressa que as gotas caíram sobre minhas vestes. Essa talvez tenha sido um dos últimos copos de água que tomei.Alguns dos depois
- Paty , você viu a Tris ?
- Não. Me desculpe. Talvez ela já tenha ido na frente. - respondi ao Harry que era um dos garotos mais bonitos da casa.
- Ok , então. Se ela aparece diga que já fomos.
Concordei com a cabeça.
Eu já estava no apartamento , fazendo as mesmas coisas de antes .
Estava no apartamento sozinha .
Eu ainda não acreditava naquela experiência pós-morte. Nada daqui se encaixava na realidade. Quando as lembranças picotadas vinha, dava uma terrível vontade de rir.
Eu me achava um tola imaginando que nada daqui era real. Mas se era , até hoje eu não sei.
Todos da casa tinham saído para sei lá aonde , mas aonde quer que fossem eu queria estar lá com eles.
Depois de umas tragadas do cigarro resolvi me sentar no sofá para beber alguns copos de cerveja quente.
Ao me sentar relaxei, mas o relaxamento passou lpgo quando ouvi um estampido no banheiro . Parecia som de folhas secas sendo pisadas seguidas de o ronco oco.
Me levantei amedrontada . Eu estava sozinha e um rumor no banheiro não é o lugar mais normal de se ouvir barulhos como aqueles.
Me aproximei . Minha alma gritava não vá, e o meu corpo implorava para ver o que era. Meu corpo falou mais alto. A indistrição é um joguinho de cartas onde o ganhador é sempre o adversário.
Me aproximei da banheiro. Me senti num daqueles filmes de terror que me deixavam nervosa, curiosa e horrorizada ao mesmo tempo, que por incrível que parece é bem parecido com o que sinto hoje , agora e eu sei que jamais passará . Não queira estar aqui. E terrível.
Pois bem.
Eu abri a porta entre aberta e padecidamente me arrependi amargamente.
Uma criatura que mais parecia o demônio devorados de pessoas estava lá no banheiro. Agachado como um cachorro após cavar um fundo buraco para enterrar seu osso.
Nao bastava ver aqui e notei as paredes repletas de sangue. A banheira velha repolsava a carcasa de algo que mas parecia carne muida de um açougue . Gritei. Foi a minha reação. A única. Eu sabia de quem era aquela carcasa morta e triturada pelos dentes daquele ser indescritível por um detalhe ; o brinca de pérola no pedaço da orelha jogada no canto da banheira. Era o corpo da Tris.
- Olá.
Foi o olá mais macabro que eu ouvi.
Aqueles dentes melados de uma saliva grossa e cor de sangue me tormentava , me deixava ansiosa para sair dali correndo , mas eu não sabia exatamente se aqui não era a atitude correto a se fazer num momentos daqueles . Eu sabia que o que eu via podia ser uma ilusão das coisas que passei , mas era tão real . Nada daquilo parecia mentira ou feito de um imaginação fértil.
- Que coisa bela. Perfeição.
Que ? Meu coração parecia que iria sair saltitante pela minha boca.
- Sua alma é minha . Você acha que tudo acaba assim ? Cada escolha tem seu preço. Cada palavra que são da sua boca tem um poder inimaginável.
Minha visão ficou turva. O enjoou com sequência de ansia de vômito veio sem permição. Eu me apoiei na pia do banheiro com medo de que aquele desmaio ou sei lá o que tinha sido acontecesse de novo.
- Que bom que se sente bem com a minha presença. Já está na hora do julgamento.
O que é que aquele demônio quis dizer com "julgamento" eu não sabia , só sabia que não coisa Boa . E não foi mesmo.
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Enquanto Eu Estiver Morta
HorrorEsse conto de terror psicológico conta a história que uma jovem com estilo de vida baladeiro e louca possível, até que um estranho bate em sua porta e o cheiro de morte passa a rondar aquele apartamento lotado de prazeres do mundo, levando sua vida...