Capítulo Quatro

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BROOKE WHITLOOK

Havia se passado um mês desde os acontecimentos anteriores. Todos estavam animados, já que hoje Clary e Jace iriam falar o nome do bebê.
Clary estava linda grávida, era incrível ver como Jace a amava, e cuidava dela com tanto carinho. Izzy continua enrolada com Simon, amigo de Clary. E eu ? As coisas gelaram entre mim e Alec, ele me evita de todo modo e não fica comigo menos de cinco minutos até começarmos a discutir.
Todos ficavam irritados com isso, mais era o Alec. Ele adorava me irritar e mandar em mim.
Mais ele não deixava de provocar.
Desgraçado.
Saí do refeitório e entrei no meu quarto, me joguei na cama. Em segundos Izzy entra no meu quarto, e abre meu guarda roupas. Eu me sentei na cama, confusa.
— Onde vamos ? — Pergunto. Ela me olha e sorri, me jogando um vestido preto colado.
Me vesti em sua frente. Izzy já nem liga, ela faz o mesmo.
— Alec precisa de uma acompanhante pra caçar um demônio — Fala, e me entrega um salto preto e a jaqueta de couro.
Eu estava colocando a jaqueta, quando minha runa de conexão com Alec brilhou. Izzy me olhou e saiu correndo comigo atrás.
Entramos no quarto de Alec, e ele estava apoiado na cama. Deitei ele na cama com a ajuda de Izzy, e ele foi recobrando o ar.
Isso acontecia as vezes. A mordida estava curada, mais Alec não aceitava a cura da runa. Idiota.
— Saí — Alec me olhava com fúria — Saí, AGORA.
Eu saí do quarto, enquanto Izzy brigava com Alec. Eu me sentei na minha cama e comecei a chorar. Essa iria ser a última vez que ele me tratava assim. Lavei meu rosto no banheiro e fiz uma maquiagem destacando meus olhos azuis.
Saí do quarto, indo pra sala de treinamento. Minhas armas já estavam preparadas, uma espada serafim e uma adaga. Clary se aproxima de mim, e me abraça
Ela estava emotiva esses dias. Tudo me abraça, era engraçado as vezes. Se eu não tivesse com tanto ódio de Alec.
— O que aconteceu ? — Pergunta, ao me soltar — Alec ? — Concordo com a cabeça
— Ele é um idiota — Falo irritada.
Ouso passos atrás de mim. E me viro dando de cara com uma Izzy risonha e um Alec bravo.
— Bom saber que eu sou idiota — Ele diz, eu ri na sua cara. Debochada. Eu ? Nunca.
— Alguém tem que te falar a verdade. — Falo, e cruzo os braços
Alec se aproxima e sussurra no meu ouvido:
— Eu não era idiota quando estávamos nos beijando na sala de combate, amor — ele morde minha orelha e saiu rindo, com seu arco e flecha.
Meu rosto estava corado, e tenho certeza que Clary e Izzy estavam confusas. Alec idiota Lightwood
Fui logo atrás, com a cara emburrada. Entramos na merda do carro, e ele deu partida, ainda com o maldito sorriso vencedor. Assim que chegamos no local, Alec já estava preparado, e eu mais ainda.
Era uma casa abandonada, ela ficava em uma área mais afastada da cidade, o que era relativamente fácil pra nós.
Entrando na casa, Alec chutou a porta e entrou comigo atrás dele. Eu bufei baixinho, ele riu fraco. Quando estávamos prestes a subir a porra da escada, meus cabelos foram puxados pra trás, eu gritei e me apoiei nas costas de Alec, ele reclamou do salto. E dei um mortal pra trás, parando nas costas do demônios, e enfiei minha espada serafim nele. Eu cai no chão, e Alec me ajudou a lentar. Subimos as escadas pra checar os perímetro dos quartos.
Eu vi um movimento estranho na porta do closet. Fiz sinal pra Alec, que se posicionou com o arco apontado pra porta. Eu abri a mesma, e um demônio saiu correndo de lá. Alec deu uma flechada na testa do demônio.
Terminamos de checar a casa, e apenas faltava o porão. Droga.
— Alec, vai na frente — Falo, baixo. Ele me olha e concorda com a cabeça saindo na frente.
Ele desceu, comigo atrás. Em um movimento despreparado, o corpo de Alec foi jogado contra a parede, eu e ele gritamos. Conexão desgraçada. Minhas costas começaram a doer, e eu gemi de raiva. Alec se levantou, e nós começamos a lutar.
Àquela merda de demônio não morria nunca, eu estava ficando irritada com isso. Alec estava em modo guerreiro, e atirava em lugares estratégicos, e eu investia em cima de onde ele atirava.
O demônio me deu uma rasteira, eu cai de cara no chão. Alec riu, e atirou no peito do demônio, que virou pó em segundos. Alec me ajudou a levantar, rindo.
Dei um soco nele e saí bufando.
Idiota.
Entrei no carro, depois de tirar  o pó do demônio de mim. Eu estava de cara feia, e Alec estava calado no motorista. Ele deu partida pro instituto.
— Alec — Falo, baixinho. Ele me olha rapidamente, e volta os olhos pra estrada.
— O que, Brooke? — Pergunta, sem dar atenção.
— Eu estou com fome — Falo, e cruzo os braços. Assim que chegamos na cidade, ele parou em um restaurante e nós comemos. Alec pagou e fomos pra fora do estabelecimento.
Eu andava ao seu lado, e eu sentia uma enorme vontade de pegar na sua mão. Era surreal isso. Em um momento eu estava com medo dele, e no outro eu já estava afim de Alec.
Sentimentos idiotas.
ALEC LIGHTWOOD
Estávamos andando calmante pelas ruas de NY. Depois que Brooke inventou de comer, resolvemos dar uma volta pela cidade.
Enquanto ela andava distraída, eu a olhava. Ela era tão linda e delicada( sente a ironia). Seu rosto desenhado pelos anjos, sua pele clara e com algumas pintinhas, seus olhos azuis intensos e seu sorriso de menina moça. Ela era incrível, mais ainda sim, forte e determinada a ter o que quer.
Eu adorava irritar ela. Ela ficava vermelha e seus olhos escurecem em um piscar de olhos. Ela ficava perfeita até chorando. Admito que eu estou sendo um idiota, mais é para o bem dela.
Eu não queria machucar ela. Não era uma cláusula a ser discutida. Eu gostava dela, mais não tentaria Nada.
Izzy me disse que isso é idiotice, e que vai que aparece um mundano ou um submundano pra fazer ela feliz. Só de pensar me deixa nervoso.
E foi andando pelos ruas que eu via o quanto ela chamava a atenção. Droga.
A merda do ciúmes me consumiu.
E por impulso peguei a mão dela. Ela estava feliz por isso, conseguia disfarçar, mais seus olhos não negavam o óbvio.
Eu também gostava.
E isso era inegável pros dois.





Give Me Love || Alec LightwoodOnde histórias criam vida. Descubra agora