O poder da vida - CONCLUÍDO

Anne Kowalski

Olha quem está de volta!!! Pra quem ficou ansioso... mais um capítulo para a noooossa alegria! Kkkkkkkkk
Ah, agora teremos uma leve menção de smut, nada muito explícito, mas só pra deixá- los avisados ;) E vamos à leitura!

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- Olhe só, Teenie, como ela é linda! – Queenie suspirava.

O parto de Queenie foi relativamente fácil; a parte mais longa fora apenas o período de contrações e, assim que ela alcançou dilatação suficiente, o bebê veio ao mundo sem muitas complicações. A parteira disse que ela era uma mulher de sorte, poucas tinham facilidade para dar à luz. Então, Anne Kowalski nasceu nas primeiras horas da manhã, chorando a plenos pulmões.

- É linda mesmo, querida. – Tina olhava para o pequeno pacote que agora dormia serenamente – Gostaria muito de segurá-la, mas certamente o pai está bastante ansioso para conhecê-la.

- Ah sim, posso ouvir os pensamentos dele como se estivesse bem ao meu lado. – riu Queenie.

Tina abriu a porta do quarto. Newt se virou para olhá-la e o rosto ansioso de Jacob apareceu.

- E então? Estão bem? Deu tudo certo?

Tina apenas sorriu.

- Venha ver com seus próprios olhos.

Eles entraram e Jacob avançou ligeiro para a cama onde Queenie repousava com o pacotinho nos braços. Ela sorriu para o marido.

- Vamos papai... Conheça a nossa Anne.

Jacob recebeu a criança um pouco desajeitado a princípio, mas depois logo se ajustou, e ele não conseguia conter as lágrimas. Era mesmo uma cena emocionante.

- Ah doçura... Como é linda! Um verdadeiro anjo!

Anne continuava a dormir calmamente e os pais a enamoravam completamente embevecidos. Newt passou um braço sobre os ombros de Tina e os dois ficaram sorrridentes observando a nova família.

- Então, quem vai carregá-la primeiro? – perguntou Queenie. – Anne também quer conhecer o tio Newt e a tia Tina.

Para espanto de todos, Newt foi quem se adiantou.

- Posso? – perguntou, estendendo os braços para o bebê no colo de Jacob.

Jacob entregou-lhe a criança um tanto apreensivo por ter que se separar dela tão cedo, mas logo espantou-se. Newt segurou Anne firmemente, porém com a delicadeza necessária para não assustá-la. Colocou a em posição vertical sobre seus braços e então Anne abriu os olhos.

Ela tinha os olhos escuros da mãe e da tia, e olhou fixamente para o par de olhos verdes que a encarava. Ela não chorou; apenas deu um resmungo baixo e retribuiu o olhar na mesma intensidade, colocando dois dedinhos minúsculos na boca.

- Olá você – sorriu Newt – sou seu tio. Você é uma coisinha linda, sabia? Talvez seja cedo para afirmar mas tenho quase certeza que você puxou a beleza de sua mãe e sua tia. Não vejo a hora de ver você crescer e lhe apresentar as minhas criaturas. Vamos nos divertir à beça!

Anne soltou uma exclamação inteligível, mas algo que poderia ser encarado como uma resposta positiva. Todos observavam a cena espantados com a imediata cumplicidade que Newt estabelecia com a sobrinha, mesmo ainda tão pequena. Mas ninguém estava mais espantado que Tina, que olhava para os dois num assombro incontido. Ela não conseguia acreditar que Newt estivesse agindo tão naturalmente; claro que, com anos de estudo com animais, ele precisou cuidar de um filhote de alguma espécie aqui e ali, mas ainda assim, bebês humanos eram diferentes. No entanto, era como se Anne se encaixasse tão perfeitamente nos braços de Newt que parecia que ele havia esperado uma vida inteira por aquele momento; era como se Newt já soubesse o que era ser um pai e tivesse nascido para isso. Diante dessa visão, uma centelha de um desejo íntimo começou a nascer no peito de Tina.