E aqui vamos nós com mais um capítulo! E tenho que avisá-los que este é o penúltimo. Estamos bem perto do final! Espero que gostem. :)
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Os meses foram passando e as mudanças no corpo de Tina eram cada vez mais nítidas. Ao fim de três meses de gestação, ela já não sentia as incômodas náuseas e se sentia absolutamente bem. Tão bem que se recusou a ficar em casa e voltou para o trabalho.
- O que você está fazendo aqui??? – Teseu parou à porta do escritório dela de chofre ao vê-la sentada remexendo nos papeis.
- Estou fazendo pesquisas sobre a melhor forma de criar explosivins – desdenhou ela – o que mais estaria fazendo? Trabalhando, é claro!
- Mas Tina, você está grávida, deveria estar em repouso.
Ah, então a noticia de sua gravidez já havia corrido todo o Ministério. Bem como ela imaginava.
- Estou grávida, não doente. Se eu ficar em casa vou é passar mal de tanto tédio. Então vou trabalhar sim, muito bem, obrigada. – o tom era claro que, para ela, a discussão estava encerrada.
Teseu a olhava, espantado. Ele não tinha o melhor relacionamento do mundo com sua cunhada, mas o fato de ser decidida e dedicada inspirava-lhe imensa admiração. Não me surpreende Newt ser tão apaixonado por ela, ele pensou, rindo por dentro.
Ao chegar aos oito meses de gravidez, Tina começou a sentir o peso de carregar uma criança 24h por dia. Ela só conseguia dormir relativamente bem todas as noites porque seu marido se dedicava a cuidar dela tão bem que ela dormia relaxada após longas sessões de massagens nas pernas que estavam começando a inchar e sempre colocava confortáveis travesseiros em suas costas assim que ele percebia que ela estava prestes a adormecer.
- Eu tenho muita sorte mesmo de ter você. – ela sussurrou uma noite, sonolenta. – prometo que assim que puder vou retribuir todo esse cuidado.
Newt sorriu.
- Você já retribui, meu amor, me dando o melhor presente de todos. Eu só estou tentando compensar o seu cansaço.
E ela adormeceu, sentindo o suave toque de Newt em sua barriga.
Ainda assim, como a boa “mulher de carreira” que era, Tina continuava a ir para o trabalho. Ocasionalmente, quando se sentia demasiado pesada, ela se dava ao luxo de faltar ou sair mais cedo, mas raramente isso acontecia; Tina sempre levara o trabalho muito a sério.
Quando chegava ao Ministério, ela sentia centenas de pares de olhos a seguindo, afinal, mesmo que usasse roupas discretas, a sua gestação já estava num estágio que era impossível esconder; não que ela o quisesse, mas os olhares por vezes chegavam a ser incômodos. Apesar de já ser comum mulheres trabalhando no Ministério da Magia, ainda era raro ver mulheres grávidas ainda trabalhando, principalmente com a gravidez já avançada. A grande maioria preferia se abster e repousar em casa, porém Tina fazia questão de não fazer parte da maioria.
Um certo dia, ela estava no átrio esperando os elevadores para ir até o departamento de execução de leis mágicas para resolver o caso de um fanático de Grindewald que havia sido encontrado nos arredores de Liverpool torturando trouxas que viviam por lá. Ela já estava sozinha no elevador rumo ao seu destino quando no andar do departamento de mistérios, o elevador parou com um solavanco (ela odiava essas paradas repentinas) e as grades se abriram. Do lado oposto, uma mulher de olhos escuros e tez morena aguardava.
Leta.
Fazia um bom tempo que Tina não a via. A última vez foi quando ela e Queenie estiveram em Paris seguindo informações de que Grindewald estaria montando exército por lá. A família de Leta que já era conhecida por ser partidária das artes das trevas, possuía muitos membros comprometidos com a filosofia defendida pelo terrível bruxo. Até onde se sabia, Leta não tomara partido algum, o que implicou na sua deserdação – a sra. Lestrange ficara furiosa com a falta de posicionamento da filha e, inclusive, culpava a antiga “amizade” de Leta e Newt por isso.
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O poder da vida - CONCLUÍDO
FanfictionOs recém Sr. e Sra. Scamander já estão vivendo na Inglaterra e agora a vida de casados lhe traz algumas surpresas.