23 de agosto de 2015.
Ana Cristina Gontram.
- como eu sou burra.
Essa é a única coisa que consigo falar após saber, que o Natanael, meu noivo ~ quase~perfeito tem outra. Não uma qualquer. Ela tem as chaves do apartamento dele, e o nome do cachorrinho o " açúcar" foi a vaca que deu, do nosso cachorrinho. Nosso.
Primeiro, resolvi entrar em contato com a Marisa, mãe dele. Fiz isso friamente. Depois a irmã dele, a Natália. Precisava de apoio feminino, infelizmente a minha mãe é falecida.
A Marisa implorou para que eu não terminasse tudo. "ela é só um lanchinho." "ele apenas transa com ela."esse foi os seus argumentos. Eu pensei, pensei e pensei, por hora não faria nada, preciso me acalmar.
As 18:45, pontualmente entro na sala de aula.
O Natanael não se encontrava lá. Apenas suas coisas, caminho até a sua mochila e abro a mesma, pego seu caderno e folheio tudo, deixando cair um bilhete " me encontra na sala 16 do bloco D. Te amo". Irracionalmente vou até essa sala, e lá está ele com uma morena de cabelos longos...
O resto vocês já sabem, desci meu nível. Arranquei o piercing do umbigo da garota ( que tipo de gente usa isso?!) e ela, me bateu para valer. A sala lotou. Todo mundo comentou. Meu pai que se encontrava na suíça com a sua décima esposa ficou sabendo, passei alguns meses lá, mas resolvi voltar... afinal, ele queria continuar comigo, o Natanael parecia realmente arrependido. Mas não estava. Nunca se arrependeu. Ele a ama, ele me ama e nos duas somos capazes de matar e morrer por ele.
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Flores mortas
Storie breviAté onde você iria por um amor? A morte seria seu ponto final? Quem à matou? São tantas perguntas sem respostas, ela se foi deixando as incertezas.