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Avisinho básico;
Parece depressiva, mas é
fofa!
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Tudo em minha volta não passava de um borrão, a chuva batia no vidro do carro e deslizava sobre o mesmo, a música melancólica soava em meus fones de ouvido, deixando o momento ainda mais depressivo.
Eu não queria ter que deixar a cidade, meus amigos... ninguém. Mas desde a morte do meu pai, esta insuportável viver nessa cidade.
De repente o carro freiou com força, senti o impacto de algo se chocando contra o meu lado da porta e tudo ficou escuro.
Minha cabeça doia, olhei em volta e o mundo estava de ponta cabeça, tirei o cinto e bati a cabeça no teto do carro.
- Aish... - sentia algo em meus ouvidos, passei as mãos e senti o fone de ouvido, tirei-os e no desespero procurei meu celular para chamar ajuda.
- Vamos celular... apareça... - senti na testa algo escorrer, passei dois dedos no local, senti uma ardência e percebi que era sangue.
Olhei para o banco do motorista, e vi minha mãe desacordada.
- Ei... Mãe... - chamei-a, tirei seu cinto e a segurei para ela não cair e bater a cabeça. - Mãe... acorda! - estava sentindo as lágrimas, ela também não...
Peguei seu braço e procurei seu pulso; nada. Nem respirando estava, meu coração se apertou, por que isso estava acontecendo?
Sai do carro com cuidado com os vidros quebrados espalhados pelo chão, olhei em minha frente, uma enorme floresta de pinheiros.Olhei uma última vez para o carro azul capotado. As lágrimas embaçaram minha visão. Estava confusa, com medo e perdida.
Sem nem pensar muito corri por entre as árvores, estava dolorida, mas precisava procurar civilização.
Os galhos dos pinheiros arranhavam meus braços, me fazendo sentir ainda mais dor.
Com a visão embaçada por conta das lágrimas certamente não iria muito longe.
Olho pro céu e vejo um raio cortando o mesmo, trazendo um pouco de iluminação. Em seguida o som do trovão, indicando que logo choverá.
Seco as lágrimas e corro ainda mais, logo as primeiras gotas geladas de água começam a cair sobre mim. Soltei um suspiro, e parei de correr.
- Por que...? - olhei para o céu. - Por que esse dia não fica bom? Por que só desastre acontece comigo? - as lágrimas voltaram a cair, e acabaram por se fundirem a água da chuva.
Sentei no chão humido e desejei morrer, assim quem sabe essa dor em meu peito passa.
- Você pode pegar uma doença se ficar ai na chuva. - uma voz masculina disse me assustando. Olhei em minha volta, um rapaz de cabelos na altura do ombro; castanho, usando uma blusa branca de manga longa, um cachecol preto e calça preta, estava encostado numa árvore enquanto segurava um guarda chuva.
- Eu não me importo. - murmurei abraçando minhas pernas, me encolhendo com frio.
Ouvi ele soltar um suspiro e logo deu passos em minha direção. Estendeu uma mão em minha direção, e soltou um pequeno sorriso.
- Fique tranquila, eu só quero lhe ajudar. - continuou com a mão estendida. Relutante peguei em sua mão que ao contrário da minha, estava quente. - Anthony, meu nome é Anthony.
- S/N... - murmurei meu nome. Anthony divida seu guarda chuva comigo, e durante o caminho todo ficou quieto.
- Chegamos... - anunciou quando uma pequena casa apareceu em nosso campo de visão. - Minha casa não é muito grande, mas dá para passar a noite. - disse visívelmente constrangido.
- N-não tem problema. - sorri para ele. - Obrigada...
- Pelo o que? - perguntou passando o guarda chuva para minhas mãos, para assim pegar em seu bolso as chaves de sua casa.
- Por... me acolher sem nem ao menos me conhecer. - fechei o guarda chuva e adentrei o local.
Ele deu uma leve risada e pegou o objeto de minhas mãos, logo o guardado.
- Gosto de ajudar as pessoas. - constatou. - Fiquei aqui, vou lhe pegar uma toalha e roupas secas. - assenti com a cabeça e o vi subir as escadas.
Olhei em volta e avistei em uma mesinha um livro de magias, Anthony é um mago? Queria ter poderes, ser um ser místico, porém sou apenas uma humana.
- S/N... Eu não tenho roupas femininas, pode ser essas roupas minhas? - perguntou corado, segurando as vestimentas e uma toalha.
- Ah... claro. - sorri para ele. - Não vejo problema... - ele assentiu e me entregou o que havia em sua mão. - O banheiro é naquela porta ali. - indicou. - Vou fazer um chá para você se aquecer.
- Obrigada Anthony. - sorri para ele e fui para o banheiro.
Tirei minhas roupas molhadas e tomei um banho. A água quente me fez bem, entretanto fazia meus ferimentos arderem.
Depois de pronta sai do banheiro, olhei para os lados e avistei Anthony na cozinha bebendo chá e lendo um livro.
- Se sente melhor? - perguntou ao me notar, assenti com a cabeça. - Venha, beba um pouco de chá, e... se não for muito incômodo, gostaria que me dissesse o que houve.
Soltei um suspiro e me sentei numa cadeira ao seu lado, me servi e comecei a falar.
~♡~
Se passou um ano, desde aquele dia, Anthony virou meu melhor e único amigo. Ele me levou para Arkyos onde conheci seus amigos, mas... Não me dei muito bem com eles.
Nós moramos juntos e tínhamos uma relação de irmãos. Ele me ensinou alguns feitiços, mas está na cara que magia não é algo para eu tentar.
- Ei S/N, estou indo para uma nova missão. - disse descendo as escadas.
- Tudo bem Joker... - sempre assim; sai cedo volta tarde. O rapaz dos olhos azuis vem em minha direção e depósita um pequeno beijo em minha testa.
- Logo estarei de volta pequena, lhe garanto. - pegou seu casaco e saiu de casa acenando.
Ah... Por que? Por que tive que sofrer tanto para enfim lhe encontrar? É como minha mãe dizia; no fim de uma tempestade sempre tem um arco-iris. E Anthony é meu arco-íris no fim dessa terrível tempestade. "
~♡~
Hey angels como vão vocês?
Ficou depressiva?( ) Sim.
( )Não .
( ) Mais ou menos.
( ) Não sou capaz de opinar.Espero que tenham gostado, independente de estar ou não estar depressiva.
Annyeong ♡
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ONE SHOT's 《Akyos Angel》
FantasyHistórias de capítulo único envolvendo romance e intrigas com os personagens de Arkyos Angels. E as vezes um bônus relacionado aos livros "A princesa de Arkyos" e " A rainha de Arkyos". Espero que gostem ^-^ Dias de capítulos: ~ Quarta. ~ Domingo. ...