Histórias de capítulo único envolvendo romance e intrigas com os personagens de Arkyos Angels.
E as vezes um bônus relacionado aos livros "A princesa de Arkyos" e " A rainha de Arkyos".
Espero que gostem ^-^
Dias de capítulos:
~ Quarta.
~ Domingo.
...
Me olhava no espelho, meu vestido preto fazia juz à minha cara triste.
Por que a vida é tão cruel comigo? Já não bastava ter me tirado meus pais biológicos? E teve que tirar de forma cruel os adotivos também?
Hoje era para ser um dia feliz, meu aniversário de 18 anos, o dia mais esperado por mim.
Laura, a melhor amiga de minha mãe entrou em meu quarto, seus olhos estavam vermelhos como o meu, deve ter chorado a noite toda.
A passos lentos veio até mim, abri meus braços disposta a receber um abraço.
- Ah Moon... - me abraçou chorando, não podia chorar, tinha que ser forte.
De nada adiantou, a foto de família pendurada na parede me fez chorar.
- Por que...? - murmurei com lágrimas nos olhos ainda abraçada a albina.
- Não sei Moon... - apertou mais o abraço.
Ficamos abraçadas assim até que Loren, esposa de tio Ian entrar no quarto também com um semblante triste.
- Moon, temos que ir... - assenti e segui minha tia para fora do quarto de mãos dadas à Laura.
Nunca achei que o ato de proteção de minha mãe ao meu irmão mais novo causaria anos depois a sua morte.
Dylan estava em volta do caixão de falecida Rainha Allysson chorando. Abracei meu irmão de onze anos e senti suas lágrimas molhando meu vestido.
Minha mãe só queria protege-lo, mas parece que o rei Namjoon não aceitou esse fato, e onze anos mais tarde resolveu mata-la. Não só ela como meu pai também.
É agora que você para e pensa: "seu pai não era um vampiro? " sim, e qual é a melhor forma de se matar um? Pois é... estaca no peito e bala de prata...
Tio Ian não conseguiu traze-los de volta, nem tio Luka, ninguém...
- Por que fizeram isso...? - Dylan perguntou chorando.
- Não sei... - eu não podia lhe dizer, não agora.
Logo trouxeram o caixão com o rei Yukine e assim começou o velório.
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- Moon...? - uma voz masculina me chamou, olhei para o dono da voz e avistei Lian. Sorri minimamente para ele, estava no jardim do castelo pensando em como seria minha vida daqui para frente.
- Lian... - murmurei seu nome, ele esboçou um sorriso faco e se sentou ao meu lado no banco.
- Feliz aniversario... - me entregou uma pequena caixinha, ao abri-la avistei dois colares. - Sei que hoje não é o melhor dia, e sei que correntinhas da amizade não irá lhe animar... mas é de coração. - sorri tímido.
- Eu adorei... - murmurei. Embora doa saber que ele só me vê como amiga, estou bem assim. Melhor tê-lo como amigo, do que não tê-lo.
