3° Capítulo

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Ser amigo de Lauren O'Brian não é uma tarefa fácil

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Ser amigo de Lauren O'Brian não é uma tarefa fácil. É de longe um dos maiores desafios na vida de um homem, principalmente se for um homem de sangue quente como eu. No início eu a via como uma irmãzinha mais nova, a qual eu me achava no dever de proteger. Depois as coisas foram ficando complicadas. Veio a primeira festinha com as amigas, o primeiro beijo, o primeiro namorado, o primeiro baile. Eu ficava louco cada vez que algum marmanjo se aproximava dela, ou quando ela demonstrava interesse em alguém. Em qualquer pessoa menos em mim. Até pouco tempo achei que o que eu sentia era unilateral, para a minha supresa, descobri que não. Passei a ficar mais atento aos olhares dela quando ela acha que não estou olhando. Aos devaneios que ela tem quando apareço descaradamente sexy na frente dela ou como seu olhar escurece toda vez que falo ou faço algo pervertido com ela. Eu sei que ela se excita quando falo ao pé do seu ouvido. Neste jogo do amor, é preciso usar todas as armas, e eu as uso. Ela me deseja tanto quanto eu a desejo, isso não da para negar, esta escrito em seu olhar. O que preciso saber é, se ela me ama como eu a amo, se ela sente a minha falta todas as noites na hora de dormir como eu sinto a dela. Se ela sente a necessidade de estar comigo todos os dias, todas as horas, minutos e segundos. Se ela me quer ao seu lado tanto quanto eu a quero para ser minha mulher. Não posso esperar mais, não aguento ficar nem mais um dia longe dela. Por isso resolvi agir, preciso dar um basta nesse sofrimento. Então fui buscar conselhos com alguém que nos conhece a nossa vida inteira, e que sem dúvidas saberá me ajudar neste momento. Meu pai.

Segundo os conselhos dele eu precisava trazê-la mais para perto. Passar mais tempo ao seu lado e demonstrar o meu amor. Não o amor de um amigo como ela já esta acostumada, mas o amor de um homem para uma mulher. No entanto, essa é a parte complicada. Tenho que fazer tudo com muita calma para não afasta-lá de mim. Eu só sei de uma coisa, tenho exatamente um mês para fazê-la minha. E tenho a certeza que vou conseguir... O primeiro passo foi dar um jeito de conseguir que ela passe uns dias comigo na minha casa. Na verdade quero que ela fique esses trinta dias, será bem mais rápido se ela estiver vinte e quatro horas por perto. Quanto maior for a aproximidade, melhor será para mim. Por isso pedi a ajuda dos nossos amigos que ficaram mais que felizes em me ajudar.

- Olha aqui se você machucar, magoar ou faze-lá sofrer pode se considerar um homem morto está me ouvindo? - Tess gritou na minha cara antes de eu sair para leva-lá para a minha casa.

- Sabe que a última coisa que quero é isso. Pode ficar tranquila, a unica que pode quebrar meu coração é ela.

- Droga, eu sei disso. Aquela dali é mais cabeça dura que uma mula, mais talvez se você fizer as coisas direito ela não vá desistir ou ficar com medo. - respirei fundo.

- Relaxa, a última coisa que penso é em desistir. Ela vai ser minha eu juro, caso contrário vocês já sabem o que vai acontecer.

- Eu não concordo com isso, você não deveria...

- Já conversamos, vamos deixar acontecer e ver como as coisas ficam.

Esperei ela no estacionamento enquanto colocava os pensamentos em prática. Para hoje pensei em não forçar muito a barra e pedir uma pizza, assistir algo na tv. E se possível dormir juntinhos. Nem morto que vou passar á noite longe dela.

- Oi. - ela sorriu nervosa se sentando no banco do carona.

- Tudo bem? Você parece nervosa. - ela desviou o olhar enquanto eu dava partida no carro.

- Claro que está. Eu só estou com um pouco de dor de cabeça. - Olhei para ela e resolvi provocar.

- Posso te fazer uma massagem se quiser. - coloquei uma das mãos em sua nuca, ela soltou um suspiro que enviou ondas de calor direto para o meu pau. Tirei a mão e me concentrei no trajeto até minha casa. Fomos o caminho todo em silêncio, ela ficou o tempo todo olhando pela janela. Confesso que fiquei um pouco desapontado, talvez a noite não saia como planejei. 

- Chegamos. - falei estacionando o carro. Fiquei a encarando em silencio ainda com as portas travadas. Tive vontade de dizer tudo para ela ali mesmo, mas não sabia como.

- Está tudo bem? - ela perguntou baixinho com a voz trêmula. 

- Sim, sim. Claro que esta. Vou pedir uma pizza para o jantar e podemos assistir um filme, o que acha? - desviei o olhar saindo do carro.

- Acho ótimo!

- Perfeito, então vamos tomar um banho enquanto a comida chega. - adoraria tomar esse banho com você, ao invés de dizer isso carreguei a sua mala para dentro de casa.


- Vou colocar a sua bolsa no meu quarto. O quarto de hóspedes está uma bagunça, e cheio de coisas velhas. - mentira, de acordo com as meninas eu precisava de uma desculpa para ficar na mesma cama que ela.

- E você ficará aonde? - com você, pode ter certeza.

- Dormiremos juntos não se preocupe. - sorri.

Subi as escadas e deixei a mala em cima da cama. Eu precisava de um banho rápido, eu estava ficando excitado e isso não era bom, nada bom aliás. Corri para o banheiro mal fechando a porta e me despi, entrei no box só de cueca. Tomei um banho rápido tentando o máximo não pensar na mulher linda e sexy que estava provavelmente no outro cômodo. Não tem como negar a tensão sexual que existe entre a gente. Nós nos queremos loucamente isso é um fato. Vesti uma calça de moletom, saí do banheiro e quase sofri uma nova ereção pior do que a outra. Ela estava escolhendo uma roupa e puta merda, era tudo micro. Desviei o olhar.

- Vou descer e pedir as pizzas, fique a vontade para tomar seu banho. Tem toalhas limpas no armário do banheiro, e deixei um espaço para você colocar suas coisas na bancada junto com as minhas. - no que depender de mim ela nunca mais sairá daqui. De agora em diante esta também será a sua casa.

Eu Odeio Amar VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora