Terra Mágica: Primórdio [DEGUSTAÇÃO]

🌳| Capítulo 6: A Casa de Doces

Heeey, galerinha!

Decidi, essa semana, lançar o capítulo bem antes, como uma surpresinha para vocês. E, também, porque acho que meu fim de semana vai ser uma loucura e isso iria acabar impedindo a postagem semanal. Um terceiro motivo é a minha empolgação para que descubram mais do que vai acontecer na história. Se dependesse de mim, todos os capítulos já teriam sido postados, mas prefiro deixar alguns guardados, caso eu precise parar de escrever por um tempo. Assim, não teríamos hiato, certo? ♥

O título daqui já diz tudo! Ansiosxs para descobrir minha versão dessa história?

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Uma de muitas missões tinha sido concretizada com sucesso. Haveria inúmeros monstros que Arthur Pendragon visava inserir em seu novo bestiário, que estava sendo construído juntamente com os amigos, Lancelot, Gawaine e Percival. Um legado a ser transmitido para as próximas gerações. Lance, a pedido do príncipe e com a permissão de Uther e Igrainne, crescera assistindo às aulas de história ao seu lado, apoiando-o no sonho louco de viajar ao redor da Terra Mágica para conhecer pessoalmente as criaturas presentes em suas leituras e estudos.

"Após as serpentes marinhas de porte médio, teremos uma aventura e tanto!", exclamava Arthur, fitando o exemplar pesado que estava em suas mãos. O mesmo tinha poucas páginas preenchidas, pois ainda estavam no começo do processo de escrita. "Espero que meus pais jamais saibam onde realmente estivemos. Se eles souberem do verdadeiro perigo, serei trucidado."

Lancelot riu, mas sabia que o amigo estava certo.

"Veja isto!" O jovem disse, trazendo consigo outro livro, que mostrava a origem de perigosas criaturas, como harpias, banshees, ciclopes, centauros e quimeras. Houve uma em especial que chamou a sua atenção. "Conheça as temidas cocatrizes!"

A cocatriz se assemelhava a um dragão, mas seu corpo não era inteiramente igual ao desse animal. A parte da cabeça, da barriga e dos peitos lembrava a de um galo, e suas asas eram iguais às de morcegos gigantes. A pele era bastante escamosa e grossa, servindo como um mecanismo de defesa para os ataques próximos. Enquanto seus ataques poderiam causar paralisia em suas vítimas, o sangue que corria por suas veias poderia ser utilizado para fins medicinais, justamente com a ideia de conter a paralisia. Lancelot se orgulhava de sua busca.

"Mas são extremamente agressivas e perigosas. Nossas habilidades precisam ser muito aprimoradas antes de qualquer tentativa de ficarmos frente a frente com elas, pois costumam enfrentar o inimigo em grupo."

"Tem razão." Arthur concordou, virando as páginas do mesmo exemplar. "Vamos procurar algo que esteja dentro de nossas possibilidades. Os dois estavam sozinhos dentro da sala, e eram sempre os que decidiam, juntos, o que o grupo faria. Arthur ouvia atentamente a opinião de Lancelot, e vice-versa. "Que tal este?"

Lancelot sorriu, gostando da ideia.

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"A pior parte é conseguir juntar essas peças", desabafava Cassandra, conversando com seu novo amigo. Tinha dificuldades para se expressar, pois ainda lhe era muito esquisita a ideia de ter uma Fada Madrinha e toda a bagagem de informações que ela trouxera consigo. "É como um longo e cansativo quebra-cabeça. Eu preciso quebrar uma maldição que nem sequer conheço."