Terra Mágica: Primórdio [DEGUSTAÇÃO]

Prólogo

Essa é a introdução de tudinho! Talvez vocês achem um pouco grande, mas é porque me preocupei em tratar cada coisa com o carinho e a descrição que merecia. Espero que gostem *-*

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Terra Mágica. Esta era a denominação dada ao mundo em que viviam seres como humanos, duendes, feiticeiros, sereias, fadas, dragões e serpentes. Mundo este que possuía muitos reinos, sendo estes: Famnur, Aewar, Darrien, Camelot, a Sociedade das Fadas e o Reino do Mar. O primeiro, para os humanos, era a sede principal, que se responsabilizava por ter o comando supremo e uma posição maior do que as demais. O nome de Famnur era sempre o responsável por tomar a última decisão, e nenhuma regra ou lei passava sem sua autorização. Em questão de tamanho e população, Famnur, Aewar e Camelot eram quase semelhantes, pois tinham territórios espaçosos com uma grande concentração de habitantes.

O Rei Henry e a Rainha Lilian eram os atuais governantes supremos da Terra Mágica. Haviam acabado de serem pais de duas gêmeas amadas e bem recebidas por todos os que viviam dentro de seu reino, além dos viajantes que saíam de suas terras para conhecê-las.

O homem caminhava distraidamente por um dos corredores do palácio, observando a bela paisagem dos morros e montanhas possíveis de serem vistos através das largas janelas do ambiente. Pássaros voavam por perto, e Henry podia ouvir seus doces cantos. Fechou os olhos, permitindo-se levar por aquela deliciosa energia, que lhe transmitia calma e tranquilidade. Um novo dia estava começando, e Henry esperava que fosse tão agradável quanto os anteriores.

Vivenciava uma nova experiência ao lado da esposa e das duas meninas. Antes disso, jamais acreditava que teria potencial para, um dia, ser pai, pois não havia cuidado de crianças em nenhum momento durante toda a sua vida. Contudo, desde o primeiro instante em que viu o rosto das gêmeas, sentiu por elas um forte apego, amando-as imensamente desde então.

Lilian passava a maior parte do tempo cuidando das pequenas e também sendo cuidada por enfermeiras profissionais, pois estava de repouso após uma gravidez de risco. Isso a deixava com mais oportunidade e tempo para interagir e se comunicar com as filhas, e seu marido esperava que estivesse aproveitando bem aqueles primeiros momentos.

O silêncio da caminhada de Henry foi interrompido pelos pesados passos de um guarda que se aproximava. Era um dos homens responsáveis pela patrulha do palácio, mas que também trabalhava como mensageiro quando lhe caía o dever de trazer uma importante notícia. Ele retirou o elmo, mostrando ao rei um semblante, ao mesmo tempo, entristecido e preocupado.

"Pois não?", perguntou Henry, erguendo uma sobrancelha. Estava curioso para compreender qual era a razão daquele olhar. "O que está acontecendo? Parece ter visto um fantasma!"

"Peço perdão pelo meu comportamento, Majestade", disse o rapaz, sem se alongar muito com o assunto. "Foi-nos informado de que os governantes de Darrien estão realizando um ato de conspiração, fazendo seus exércitos marcharem até Famnur, em uma tentativa de tomarem à força a cidade e, desse modo, obterem o trono para si."