|13| swear?

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FELICITY ELLE DAVIS

— Aonde você estava, praga? — falei puxando Amy assim que vi a mesma adentrar o nosso colégio ao lado de Jack

— Complicado de explicar — Amy coçou a cabeça envergonhada e diversos pensamentos invadiram a minha cabeça, então eu arregalei os olhos

— Não me fala que vocês transaram?! — quase gritei e vi as bochechas da minha melhor amiga ficarem vermelhas

— Lógico que não, Elle — me chamou pelo meu outro nome — Sou puritana — brincou e sorriu boba

— Você é doida — falei negando com a cabeça

— E você gosta — falou como se fosse uma versão feminina do Jack Gilinsky

— Tá andando demais com Jack Gilinksy — cruzei os braços — Isso é areia?! — passei a mão em seus braços

— Sim — disse simples

— Você estava na praia? — perguntei sem crer — Por isso que não viu as minhas mensagens — conclui

— Pois e. Deixei as minhas coisas na casa do Gilinsky e a gente ficou na praia — deu de ombros

— McGowan... você jura que não aconteceu nada? — perguntei mais uma vez

— Juro. Não aconteceu nadinha de nada.

— Acho bom você estar falando a verdade para mim. Eu disse para sua mãe que seu celular tinha estragado e você dormiu em casa — expliquei e ela sorriu me abraçando

— Te amo, te amo — beijou a minha bochecha e ambas seguimos para a nossa primeira aula.

[..]

— Agora. A segunda lei de Newton... — Roger, o meu professor de física explicava para a minha turma que não estava nem um pouco animada com o assunto

Na verdade, não tem como ficar animada com física não é mesmo? Se tem alguém que gosta de física, que ame física, esse alguém precisa de um médico.

O professor nem conseguiu terminar o assunto pois o sinal indicando que era hora do intervalo tocou e todos os alunos saíram da sala, eu particularmente agradeci a Deus mentalmente pelo fim desse horário.

Comecei a andar pelos grandes corredores rumo ao auditório, até sentir o meu corpo ser puxado para dentro de uma das salas.

— Só podia ser você, não é?! — falei assim que percebi que se tratava de Taylor — O que você quer? — perguntei já sem muita paciência e cruzando os braços

— Oi. Sim, eu estou bem. Obrigada por me perguntar — ele falou como se estivesse conversando com outra pessoa

— Responde logo! — exclamei revirando os olhos — Eu tenho mais o que fazer agora, sabia?

— Ah, sim, claro — começou a ironizar — Tipo o quê? Ficar no auditório com as suas amigas? Que coisa mais chata

— Não é chato —  afirmei — Mas se você acha tão chato assim, o que sugere que eu faça? — ele realmente não estava esperando por essa

— Vem comigo! — Taylor disse pegando em meu braço e começando a me puxar pelos corredores do colégio até algum lugar que até então, eu desconhecia

Já tínhamos passado do jardim, estávamos perto da garagem, mas não era exatamente a garagem, ou era, e eu apenas nunca tivesse explorado aquela parte. Tinha um muro gigantesco que estava ligado a um grande casa.

— E o que você faz aqui? Olha para as paredes? — debochei rindo e Taylor apenas ignorou e saiu andando — Ei — chamei — Para onde você vai?

— Eu só fui pegar isso — disse quando voltou, estava com uma escada grande em mãos

— Para quê a escada? — perguntei sem entender e ele riu

— Não se faça de burra, Fely — apoiou a escada na parede e quando eu entendi olhei para ele incrédula

— Eu não acredito que você vai subir — falei negando com a cabeça

— Eu não vou — respirei aliviada involuntariamente — Nós vamos — disse me fazendo dar boas risadas

— Eu não vou subir aí, Taylor — disse firme — Por mim você se arrebenta sozinho — dei de ombros

— Está com medo, Felicity? — debochou — Eu não acredito que Felicity Elle Davis está com medo de subir em um telhado — falou na intenção de me provocar

— Eu não vou cair no seu joguinho. E não, eu não estou com medo — menti

—  Então porquê você não sobe? — cruzou os braços e eu revirei os olhos

Quase ninguém sabe mas eu morro de medo de altura, mas como eu sou bastante orgulhosa jamais diria isso ao idiota do Taylor e enfrentaria o meu medo apenas para que Caniff não soubesse.

— Tá. Eu vou — dei de ombros mas na verdade eu queria chorar

— A escada é toda sua — falou sorrindo de um jeito brincalhão

Comecei a subir os primeiros degraus da escada minhas mãos tremiam e eu sentia que ia cair a qualquer momento. Taylor percebeu minha aflição e ficou segurando a minha cintura até o momento em que não dava mais, mas continuou segurando. E eu não sei porquê, mas isso me fez sentir mais segura.

Eu demorei um pouquinho para chegar até lá em cima já que estava com muito medo, mas assim que eu cheguei praticamente me joguei naquele telhado, em sinal de alívio.

Não demorou nem três minutos para que Taylor chegasse ao telhado, eu arregalei os olhos ao ver que ele tinha demorado tão pouco para chegar.

— Você subiu rápido?! — disse incrédula

— Ao contrário de outras pessoas, eu não tenho medo de altura — falou indiretamente mas eu sabia que se tratava de mim

— Eu não tenho medo de altura — dei de ombros

— Não tem medo de altura mas se tremeu toda na hora de subir — debochou rindo de mim

— Eu estava com frio — menti e me arrependi logo em seguida da desculpa miserável que eu havia dado

— Vou fingir que acredito — falou e riu depois

— Eu ainda prefiro o auditório — bufei e ele me olhou incrédulo

— Isso aqui é bem melhor que o auditório — disse firme

— Porquê? Já transou com alguém aqui? — debochei e ele revirou os olhos

— Não. Eu sempre venho aqui sozinho — falou com indiferença

— Então quer dizer que eu sou a primeira garota que você trouxe aqui? — perguntei fingindo estar feliz

— Sim — ele sorriu

— Isso é muito especial, sabia? — menti vendo Taylor arregalar os olhos

— Jura? — ele perguntou incrédulo

— Não — disse começando a rir alto enquanto Caniff bufava ao meu lado e revirava os olhos — Você tinha que ver a sua cara, Taylor — falei em meios aos risos e ele me mostrou o dedo do meio.

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Felicity é demais bisho

1- perceberam que eu fiquei sem att?

2- de 0 a 10, quanto você está feliz hoje?

3- estamos com 10,4k VAMO PULAR VAMO PULAR VAMO PULAR VAMO PULAAAAAAR

cool kids | TMCOnde histórias criam vida. Descubra agora