|44| life of the party

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FELICITY ELLE DAVIS

A festa estava bombando, era tudo que nós precisávamos. Vitória no racha e uma festa de botar inveja em qualquer um.

Isso é só o começo, a Clever Girls é capaz de muito mais do que isso.

Todos os olhares foram direcionados á porta de entrada.

Era eles. Só faltava o vento batendo em seus cabelos para deixar a entrada ainda mais triunfal.

Porém não foi dessa vez que as pessoas vibraram com a presença dos garotos ali, estavam decepcionados com Jack e o máximo que eu posso fazer é rir.

Como a Amy disse, eles vieram afogar as mágoas. Põe mágoa nisso.

Perdi minhas amigas de vista. Chris não havia chegado, será que ele ainda viria?

O que eu não podia fazer, era ficar parada de braços cruzados na minha própria festa. Uma música em idioma diferente começou a tocar, pelo que eu ouvi, é do Brasil.

Funk. Conhecia um pouco.

Se teu hobby é sentar, não vou te criticar, tá de parabéns... — o ritmo da música era bom, contagiante, me fez começar a dançar. —, mas preciso de você, pro rolê valer, então senta bem.

Fiz do mesmo jeito que eu via as garotas fazerem nos poucos clipes de funk que eu já tinha visto. Coloquei as mãos no joelho e comecei a mexer a bunda para cima e para baixo, um pouco desengonçada mas peguei o jeito.

Então sarra, então sarra, a bunda no chão. Então sarra, então sarra o popozão.

A música ganhou uma batida mais gostosa, eu já estava dominando totalmente essa dancinha, estava até rebolando e descendo até o chão.

Uma garota até me ensinou a sarrar, um negócio que os brasileiros fazem.

Eu não estava nem aí para quem estava ou não me olhando, eu só dançava como se não houvesse mais ninguém além de mim naquela festa. Eu só queria me divertir, dançar como se não houvesse amanhã.

Viver enquanto sou jovem como diz os One Direction. [n/a: promise]

Eu estava me tornando o centro das atenções, alguns cochichavam, outros dançavam junto comigo, algumas garotas me olhavam de cara feia, mas eu estava tão i don't fucking care para todos eles.

— Eu adoro quando você simplesmente não se importa. — uma voz pairou sobre os meus ouvidos, aquela voz que sempre me causa arrepios.

— Eu adoro quando você está longe de mim. — disse seca sem nem me dar o trabalho de olhar na cara de Taylor.

— Não precisa ser assim, Felicity. — ele disse manhoso enquanto roçava sua cabeça na curvatura de meu pescoço.

— Saí daqui, idiota. — empurrei o seu corpo para longe do meu.

— Podemos pra deixar pra lá, fingir que não conhecemos ninguém aqui. — ele voltou a se aproximar de mim. — Vem, dança comigo. — colocou as mãos na minha cintura.

— Não estou mais com vontade de dançar. — tirei suas mãos de mim, de uma forma brusca.

Teria ido para longe se ele não tivesse segurado em meu braço.

— Só vamos dançar. Já dançamos uma vez, lembra? — sim, eu lembrava. — Vai ser do mesmo jeito.

Bufei e voltei para perto dele.

— Você tem problemas em aceitar "não", não é? — sussurrei no ouvido de Caniff por conta do meu volume.

— Só com as pessoas que eu gosto. — ele sussurrou de volta, tentei não arrepiar mas foi impossível.

Olha o efeito que esse garoto tem sobre mim. Olha onde estamos de novo.

— Com as pessoas que gosta ou com as que finge gostar? — retruquei para o garoto, que soltou um risada fraca.

— Eu nunca fingi gostar de você. — ele disse como se aquilo fosse óbvio, e sem querer eu havia ficado feliz em ouvir aquilo.

— Sabe do que eu lembrei? — perguntei ele balançou a cabeça negativamente. — Da sua namorada. — pisquei para ele.

— Eu não tenho namorada. A garota que eu queria que fosse está na minha frente. — ele disse cínico.

Não sei quem é mais cara de pau, Taylor ou Jack. Óleo de peroba para os dois.

— Não foi isso que a sua mensagem disse. — toquei na ferida.

— Aquela mensagem... — ele suspirou pesado e levou as mãos até a testa, como se estivesse arrependido. —, foi um erro.

— Pois é.  Nunca se esqueça disso, como você me deixou ir. — foi o que eu disse antes de sair dali.

Não sei como ele tem a capacidade de agir como se aquela mensagem não tivesse sido mandada. Não sei como ele tem o poder de me fazer esquecer também.

— Eu me arrependo, Felicity. — Caniff disse, persistente como sempre.

— Sem mentiras. — pedi impaciente. — Eu estou bem, super bem. — tentei passar total confiança nas minhas palavras.

— Com o Chris. — pude ver ele revirar os olhos.

— Pelo menos ele não é um idiota. — sorri vitoriosa.

— É porque você ainda não o conhece. — Taylor disse num tom desafiador e piscou para mim.

— Vai cuidar da sua namorada. — falei tentando não me importar.

— Pelo menos ela não me trocou na primeira oportunidade. — ele sorriu cínico.

— Então porquê você não está com ela? — questionei com os braços cruzados.

— Porquê você não está com o seu namoradinho? — ele tentou rebater.

— Eu perguntei primeiro. — protestei.

— Posso te beijar? — Taylor perguntou fugindo totalmente do assunto, arregalei os olhos.

—  O QUÊ? — perguntei incrédula, mas na verdade uma chama brotou em mim.

— Vou pedir direito. — ele fechou os olhos e respirou fundo. — Posso trocar saliva com você?

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gente eu amei escrever esse capitulo socorro

vocês gostaram de ler?

quando eu escrevo na madrugada, sempre sai coisa boa

CAPÍTULO CHEIO DAS REFERÊNCIAS RSRS

cof cof shawn mendes cof cof

serasi rola beijo de faylor???

vocês querem beijo de faylor???

de 0 a 100 quanto você está feliz hoje?

faylor: morto ou vivo?

o próximo cap vai ser fofis

cool kids | TMCOnde histórias criam vida. Descubra agora