How did you do that?

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EU VOLTEI!! E dessa vez, é um capítulo. Espero que gostem, andei tendo umas ideias para essa fic, hihihi.

A alteração do nome da personagem foi feita, agora ela se chama Abigail. OBRIGADA A TODAS QUE VOTARAM. Eu também fiz outras alterações na história, porém, vocês vão notar isso no desenrolar dela. Essas alterações junto com as edições serão feitas durante esses dias, então, me desculpem pelo transtorno.

PS: o capítulo está repleto de pensamentos e explicações sobre Harry, detalhes importantes, sugiro que prestem atenção... HIHIHI

DEDICO ESSE CAPÍTULO AO MEU BABE, TE AMO MAIS DO QUE TUDO.

Boa leitura e até a nota final!


❁❁❁



Harry ainda estava confuso com o que estava acontecendo, Ryan e Abigail discutiam sobre o que fazer com ele quando alguém chegasse, ele ainda não entendia sobre quem eles falavam quando se referiam à Liam. O pouco tempo de convivência que ele havia tido com a família Sweedan trouxe um amplo número de palavras para sua mente, porém, ele ainda não conseguia compreender certas coisas quando elas aconteciam tão rápido. Tudo o que o rapaz fazia era unir as sobrancelhas e intercalar seu olhar à medida que um falava e o outro escutava. Ele não sabia que seu cérebro fazia sinapses mais rapidamente que uma pessoa normal e não entendia porque seus olhos buscavam tudo nas pessoas, desde o sotaque até a forma como sua expressão mudava. Ele só sabia que fazia aquilo de uma maneira tão natural, que achava que todos também o fizessem, mas não era bem assim.

Construir frases já não parecia tão difícil, Harry apenas ouvia algo e uma palavra começava a se juntar a outra em sua mente. Na verdade, tudo funcionava como um grande quebra-cabeça, onde você não tem a imagem inteira para servir de exemplo, mas ao mesmo tempo sabe qual peça unir a outra para formá-la. Harry não sabia explicar, mas se soubesse seu significado, diria que era sorte. Mesmo que não fosse apenas isso.

Por outro lado, como numa via de mão dupla, algo tinha de vir de forma contrária. Ao mesmo tempo que formar frases e processar movimentos parecia algo menos complexo, gestos como um simples beijo na bochecha ou um abraço parecia ser totalmente sem sentido para ele. Como na vez que Abigail o abraçou, naquela que foi chamada de crise de asma, ele não entendeu porque ela o tocou daquela forma e nem mesmo como aquilo trouxe um sentimento tão grande de calma. Outra coisa que Harry não compreendia era o que sentia. Ele nunca precisou disso enquanto estava na floresta, mas aparentemente os humanos faziam grande uso de sentimentos. Afinal, o que eram sentimentos? Ele os podia sentir quase de forma palpável, mas Harry precisava entendê-los.

Ryan sugeriu que Abby ligasse para Liam e o mandasse dar meia volta, porém, isso estava fora de questão para a garota, isso o deixou irritado e logo começaram uma nova discussão. Ambos os irmãos sabiam da seriedade do assunto, Harry não poderia ser descoberto porque se isso acontecesse, o rapaz poderia perder o direito de ficar na casa dos Sweedan. Ryan quase gritou quando a campainha tocou e Abigail sentiu todos os seus órgãos internos congelarem, ambos finalmente direcionaram seus olhares apreensivos até Harry e num movimento impensado, ela empurrou tanto Ryan quanto Harry até a cozinha. Chegando lá, ela apenas abriu a porta e os colocou para fora, informando que só tinham permissão para entrar se um algum desastre da natureza passasse pela cidade. O mais novo não teve tempo nem mesmo de tentar entrar, quem dirá de responder a garota.

Harry, como de costume, formou sua conhecida expressão de confusão e cerrou os olhos, pensando em um motivo para o tal rapaz que aparentemente havia chegado não poder vê-lo.

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