Pós Divórcio - Parte VII

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   Depois do bate papo com as meninas, desliguei o computador e fui deitar. Aquele fogo de mudar minha vida estava reacendendo novamente, já estava me cansando da vida casa – trabalho – casa. No meio do expediente, passou no caixa uma amiga da época de escola, conversamos um pouco e ela me disse que teria um festival 2 dias depois, e se eu não queria ir. Ela tinha percebido que depois de tudo que aconteceu minha vida se resumiu a família e trabalho.
Achei uma boa ideia e topei na hora. Trocamos telefones e ela foi embora. Passei o dia todo empolgada com a minha volta a vida social. Quase não dormi a noite. Minha mãe percebendo minha ansiedade já veio curiosa querendo saber o que era e eu falei meio receosa que iria no festival. Achei que ela iria ficar chateada, mas pelo contrário. Achou uma ótima ideia, uma maneira de eu recomeçar a minha vida. Veio o outro dia e já fui planejando roupa, acessórios, sapatos e tudo mais. Postei em um grupo feminino no Facebook meu look e as meninas adoraram! Estava me sentindo confiante e muito feliz.
***
Enfim chegou o dia do festival. Eu não me aguento de ansiedade! Minha amiga me chamou no WhatsApp dizendo que passaria pra me pegar as 20h.
Trabalhei tão mais feliz nesse dia que nem vi a hora passar. As 16h bati meu ponto e voei pra casa, tomei um banho delícia e fui pro salão. Me dei ao luxo de serviço completo: Cabelo, maquiagem, unhas. Voltei pra casa, coloquei meu look bafônico e fiquei esperando minha amiga.
20h a criatura chega e eu já dei uma olhada no carro. Estava ela e o boy dela na frente e 2 boys no banco de trás. E QUE BOYS BRASIL. Mas me contive, ali na minha cidade eu era outra pessoa, não podia dar bandeira jamais.
Entrei no carro, cumprimentei todos e partiu festival! Estava bombando, não lembrava que as festas da cidade enchiam tanto, dancei de tudo do forró ao funk proibidão. Minha amiga louca de Skol Beats deu um fora no peguete porque ele tava de papo com outra menina e me puxou pra pista. Deixei ali toda a angústia que eu estava sentindo. Toda dor, toda mágoa ficou ali naquele lugar, dissolvido nas músicas.
No fim do festival, estávamos bêbadas, de sapato na mão e procurando o carro na rua. Valeu a pena cada segundo vivido ali.
Do nada ouço vozes atrás da gente. Os dois boys amigos dela também bêbados e sem rumo. Os quatro se olharam e parece que todos pensaram o mesmo: Bora terminar essa noite bem gostosinha no motel.

Um dos boys, o menos bêbado, pegou a direção. Minha amiga foi com ele na frente e eu atrás com o outro. A pegação começou ali mesmo. Enquanto minha amiga pagava um boquete pro boy, eu encarnava a puta que de fato eu era e punhetava o outro enquanto o beijava e mordiscava sua orelha e pescoço. Seu pau estava duro como rocha e como era cheiroso. Em todo tempo de prostituição nunca transei com um cara do pau tão cheiroso! Era normal, não era grande nem grosso, mas super valeu a pena pela pegada que ele tinha. Caralho, que mãos, que dedos! Esse homem me fez gozar só com seus dedos ágeis e longos.
Entramos no motel e casa casal foi pro seu quarto. Meu vestido sabe Deus como ele conseguiu tirar tão rápido, fui jogada na cama e recebi um oral caprichado do jeito que eu gosto. Hoje eu seria submissa. Que prazer mais sadomasoquista! Lembrei do Rômulo dizendo que eu seria submissa pra sempre e pensei: "Vaaai seu traste, olha daí do inferno a submissa gozando pra caralho"
Esse boy me levou pro puff erótico, me deixou de quatro e foi passando o pau não minha buceta já encharcada. Ele não me comia, só ia esfregando a cabeça e me deixando louca. Tentei sair e levei um tapa na bunda e uma bronca. Como eu era desobediente! Pedi para chupa-lo, ele não deixou e continuou com aquela tortura. Ele percebeu que eu estava adorando aquilo, por isso continuava! Quando eu menos esperava, fui completamente penetrada por ele. Bombadas fortes e ritmadas, enquanto me penetrava, acariciava meus seios, beijava minhas costas, me chamava de gostosa, delícia, me elogiava demais. Gozei mais uma vez enquanto ele me comia e logo na sequência ele também gozou. Deitamos suados na cama e olhando aquele enorme espelho no teto eu ri.
Ri e profetizei: Querida prostituta Keyla, você está de volta!

Keyla - De Esposa Infeliz para Prostituta RealizadaOnde histórias criam vida. Descubra agora